A influenciadora Raquel Pacheco, conhecida como 'Bruna Surfistinha', foi alvo de uma operação da Polícia Civil após ser denunciada por abandono de animais domésticos. O Terra apurou que as equipes recolheram um cão e três gatos de um apartamento alugado por Raquel no Centro de São Paulo. Segundo as denúncias, a influenciadora chegou a ficar uma semana sem ir ao imóvel para cuidar do animais.
O caso foi exposto nas redes sociais pela ativista Luisa Mell, que acompanhou a operação no apartamento de Raquel na última quinta-feira, 30, junto aos policiais. Mell divulgou imagens do apartamento, sujo com urina e fezes dos animais pelo chão.
"A 'Bruna Surfistinha' estava residindo de aluguel em um apartamento no Centro de São Paulo, com quatro animais (um cão e três gatos), e os mesmos foram abandonados dentro do apartamento. Inicialmente ela aparecia eventualmente para alimenta-los, mas há mais de uma semana não aparece", afirmou a ativista.
A investigação começou após o síndico e a administradora do prédio registrarem um boletim de ocorrência por maus tratos a animais no 3º DP, de Campos Elísios. De acordo com o registro, Raquel teria alugado o apartamento por seis meses, mas está inadimplente há três. Eles informaram, ainda, que a influenciadora teria deixado o imóvel após a energia ser cortada por falta de pagamento.
Na quinta, policiais da 2ª Delegacia da Divisão de Investigações de Infrações contra o Meio Ambiente realizaram buscas no apartamento, resgataram os animais e solicitaram perícia. O imóvel também tinha sido alvo de reclamação de moradores por conta do mau cheiro.
Ao jornal Folha de S. Paulo, o advogado da influenciadora confirmou que ela tinha parado de pagar o aluguel. Segundo ele, a operação foi usada como "subterfúgio para tirá-la de forma indevida e ilícita" do apartamento. "Todos têm altos e baixos na vida. Ela está batalhando para criar duas crianças que dependem dela e frequenta muitos eventos".
O Terra tenta contato com a defesa de Raquel Pacheco, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.
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