O ciclone tropical Chido passou em Mayotte, um arquipélago francês, no último sábado, 14. Segundo informações da imprensa local, foi o mais violento na ilha desde 1934. Até esta segunda-feira, 16, ainda não tinha sido divulgado o número consolidado de vítimas pelas autoridades.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
“Há várias centenas de mortes, talvez nos aproximemos de mil”, estimou o prefeito da cidade, François-Xavier Bieuville, em entrevista ao canal local La 1ère.
O prefeito explicou ser “extremamente difícil” obter um número exato de vítimas agora, devido ao cenário de destruição generalizada.
"Temo que haja mortes que nem mesmo poderemos contar oficialmente porque a tradição muçulmana [a religião majoritária em Mayotte] estabelece que as pessoas devem ser enterradas dentro de 24 horas após sua morte", complementou o prefeito.
Luto nacional
O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou luto de Estado devido à situação em Mayotte.
Nesta segunda-feira, ele publicou em seu X, antigo Twitter, que viajará para a cidade nos próximos dias para prestar apoio.
Ce soir, à l’occasion de la réunion de la cellule interministérielle de crise, je me suis assuré que l’ensemble des mesures d’urgence pour venir en aide aux habitants de Mayotte soient prises et que la continuité de l’État puisse être assurée.
Je me rendrai à Mayotte…
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) December 16, 2024