Cerca de 99,8 mil casas (residências, prédios e condomínios) foram destruídas ou danificadas pelas chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. Os dados parciais da tragédia são válidos para o período de 29 de abril até a tarde de terça-feira, 7.Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o prejuízo estimado é de R$ 4,6 bilhões.
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Às 12h desta quarta-feira, 8, foram confirmadas 100 mortes --com outras 4 sob investigação-- e 128 desaparecidos, além de mais de 163 mil desalojados. Dos 497 municípios do Estado, ao menos 417 foram afetados pelas chuvas.
Os prejuízos parciais já superaram R$ 4,6 bilhões. Desse total, R$ 465,8 milhões são no setor público, R$ 756,5 milhões no setor privado e a grande maioria dos prejuízos, por enquanto, referem-se ao setor habitacional, com R$ 3,4 bilhões de danos, informou o CNM.
Principais setores privados afetados:
- Agricultura: R$ 435 milhões em prejuízos;
- Pecuária: R$ 134,7 milhões em prejuízos;
- Indústria: R$ 92 milhões em prejuízos;
- Comércios locais: R$ 37,5 milhões em prejuízos;
- Demais serviços: R$ 52,2 milhões.
Principais setores públicos afetados:
- Danos materiais (instalações públicas como escolas, hospitais, prefeituras): R$ 333,6 milhões em prejuízos;
- Obras de infraestrutura (pontes, estradas, calçamento, sistemas de drenagens urbanas etc.): R$ 91,3 milhões em prejuízos;
- Sistema de transportes: R$ 8,4 milhões em prejuízos;
- Assistência médica emergencial: R$ 7,4 milhões em prejuízos;
- Sistema de esgotamento sanitário: R$ 7,4 milhões em prejuízos;
- Limpeza Urbana e remoção de escombros: R$ 6,2 milhões em prejuízos;
- Geração e distribuição de energia elétrica: R$ 3,3 milhões em prejuízos;
- Sistema de ensino: R$ 2,9 milhões em prejuízos;
- Abastecimento de água: R$ 2,8 milhões em prejuízos.