Escolas de Maceió são incluídas em área monitorada pela Defesa Civil

Além das unidades estaduais de ensino, um ginásio esportivo também está na região com risco de colapso

8 dez 2023 - 13h10
(atualizado às 14h09)
Das 11 escolas estaduais que existem no Cepa, estão na zona de criticidade 01 as escolas Dom Pedro II e Teotônio Vilela e o ginásio da Escola Moreira e Silva
Das 11 escolas estaduais que existem no Cepa, estão na zona de criticidade 01 as escolas Dom Pedro II e Teotônio Vilela e o ginásio da Escola Moreira e Silva
Foto: Reprodução/Google Maps

A Defesa Civil de Maceió, capital de Alagoas, ampliou a área que está sendo monitorada para incluir duas escolas estaduais e um ginásio esportivo do Cepa. Os locais ficam próximos à mina 18, da Braskem, que corre risco de colapso.

A versão mais recente do mapa que indica a área de risco mostra o Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa). Das 11 escolas estaduais que existem, estão na zona de criticidade 01 as escolas Dom Pedro II e Teotônio Vilela e o ginásio da Escola Moreira e Silva, que já estava incluída na versão anterior.

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O Cepa inaugurado em 1958, e foi construído em uma área dividida entre os bairros do Farol e Pinheiro, que são vizinhos do Mutange, do Bom Parto e de Bebedouro, os cinco bairros onde foram evacuados mais de 14 mil imóveis, condenados devido aos danos causados pela mineração da Braskem.

O Cepa fica na área 01, de menor risco, apontada no mapa da Defesa Civil de Maceió, divulgada no dia 30 de novembro. Isso significa que não há necessidade de evacuação imediata, mas o local ficará sob monitoramento constante.

Afundamento do solo

O afundamento do solo sobre a mina da Braskem, ameaçada de colapso no bairro do Mutange, em Maceió, apresentou um afundamento de 2,06 metros, conforme a última avaliação realizada pela Defesa Civil nesta sexta-feira, 8. Nas últimas 24 horas, foi registrado uma variação de 5,7 centímetros. Após os registros, o órgão manteve o estado de alerta.

No último boletim, foi registrada uma velocidade de 0,23 cm/h, enquanto na medição anterior, a velocidade era de 0,21 cm/h. Em comunicado, a Defesa Civil informou que não é possível afirmar que o solo está se estabilizando devido à constante variação entre aumento e desaceleração nos últimos dias. Por isso, o monitoramento permanece ininterrupto, 24 horas por dia. Como medida de precaução, a população foi orientada a evitar transitar na área desocupada.

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Fonte: Redação Terra
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