Furacão Milton chega a formar ondas de até 8 metros; veja vídeo

Esses fenômenos foram capturados em vídeo por um drone, que fazia parte de uma pesquisa destinada a compreender a influência dos oceanos

10 out 2024 - 06h50
(atualizado às 07h41)
Ondas formadas pelo Furacão Milton
Ondas formadas pelo Furacão Milton
Foto: Getty Images / Perfil Brasil

Nesta quarta-feira, 9, o furacão Milton surpreendeu ao atravessar o Golfo do México, trazendo consigo ventos súbitos e gigantescas ondas de até oito metros. Esses fenômenos foram capturados em vídeo por um drone, que fazia parte de uma pesquisa destinada a compreender a influência dos oceanos no desenvolvimento de furacões.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) relatou que o drone também detectou rajadas de vento impressionantes, chegando a 122 km/h, a menos de 80 km do olho do furacão. Este estudo busca aprofundar o conhecimento sobre como as massas oceânicas contribuem para a formação e intensificação de tempestades tropicais.

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Qual a influência do oceano no furacão Milton?

Os oceanos desempenham um papel crucial na formação e no fortalecimento dos furacões. A energia que alimenta essas tempestades provém do calor e da umidade dos mares quentes. Quando a água do oceano evapora, ela libera calor na atmosfera e cria correntes ascendentes de ar, gerando ventos fortes e chuvas intensas. Com o drone, os cientistas da NOAA esperam mapear estas correntes e os efeitos das temperaturas oceânicas no comportamento dos furacões.

À medida que o furacão Milton avança em direção à Flórida, autoridades alertam para seu alto potencial destrutivo. Embora tenha sido rebaixado para categoria 3, ainda apresenta ventos de 195 km/h. Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, reforçou a preparação de equipes federais para coordenar respostas de emergência ante prováveis danos e inundações. A previsão é que as inundações sejam mais severas à medida que a tempestade atinge a costa.

Como a tecnologia auxilia no estudo de furacões?

A utilização de drones em estudos de furacões abriu novas fronteiras para a ciência. Equipamentos como o enviado pela NOAA são capazes de coletar dados impressionantes diretamente do olho do furacão, uma área cujo acesso é extremamente perigoso. Estes drones são equipados com sensores para medir a velocidade do vento, a altura das ondas, a pressão atmosférica e outras variáveis essenciais.

O uso dessa tecnologia não só aumenta a segurança dos pesquisadores ao evitar voos tripulados em áreas de risco, como também amplia a precisão das informações coletadas. As análises ajudam a preparar comunidades para futuros desastres naturais e a formular ações preventivas eficazes.

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