O centro do furacão Milton está a 100 quilômetros da península de Yucatán, no México, com ventos de até 305 quilômetros por hora. O furacão deve chegar à Flórida, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 9, com menos intensidade nas rajadas de vento, porém, com alto poder destrutivo. Esta é a maior tempestade do mundo em 2024.
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O Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos rebaixou o Milton de 5 para 4, mesma categoria do Helene, que destruiu diversas cidades no sudeste norte-americano e matou centenas de pessoas no mês passado. Apesar de ter sido rebaixado, este não deixou de ser extremamente perigoso para a população.
Autoridades estadunidenses pedem para que moradores de áreas de risco deixem suas casas. "Posso afirmar sem nenhum drama: quem escolher ficar em casa em uma das áreas de evacuação, vai morrer", disse Jane Castor, prefeita de Tampa, na Flórida, em entrevista à CNN.
Os ventos do furacão Milton podem ultrapassar os 280 quilômetros por hora, tornando-o mais violento do que o Helene. Além disso, ele também deve atingir outros Estados e cidades nos arredores do México.
O governo da Califórnia está auxiliando o Estado costeiro e enviou mais de 140 bombeiros e socorristas para as zonas de perigo. Yucatán estava entre as cidades de grande risco de impacto pela tempestade, contudo, além de Yucatán, cidades como Tabasco, Quintana Roo e Campeche devem sofrer "apenas" com chuvas torrenciais.
Este é o furacão mais forte no Oceno Atlântico desde o Dorian, em 2019, quando as rajadas de vento chegaram a 297 km/h. O Milton também está entre os dez furacões mais fortes que já passaram pelo Atlântico, incluindo o Katrina, em 2005.
