O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) do Ministério de Minas e Energia recomendou nesta quinta-feira, 19, o retorno do horário de verão no País. O horário de verão, que estava em vigor desde 1931, chegou ao fim em 2019 durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio de decreto.
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Agora, a pauta será debatida em diversas reuniões com outros ministérios. A decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O CMSE é formado por autoridades do setor elétrico, tais como o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entre outros.
De acordo com o comitê, o retorno do horário de verão poderá evitar que mais usinas termelétricas sejam acionadas para atender ao pico de consumo de energia no período. Ou seja, durante o dia, há a geração de energia solar e, à noite, de energia eólica pela incidência de ventos.
Contudo, existe um intervalo entre o tempo que a energia solar para de ser gerada e que a energia eólica começa a funcionar. Nesse meio tempo, é necessário utilizar energia proveniente de usinas hidrelétricas ou termelétricas.
Com o adiantamento do relógio em uma hora nos meses de verão no Brasil, há mais incidência de energia solar e, consequentemente, menos acionamento das usinas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia solicitado um plano de contingência para o fornecimento de energia em razão da seca que tem assolado o País.