Imagens de satélite da Nasa mostram enchente em Porto Alegre; confira

Enchentes que atingiram Rio Grande do Sul foram flagradas em imagens de satélites norte-americanos

15 mai 2024 - 10h33
(atualizado às 10h54)
Cheia do Rio Guaíba ameaça Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, após dias de chuva forte. (Imagem de 14/5/2024)
Cheia do Rio Guaíba ameaça Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, após dias de chuva forte. (Imagem de 14/5/2024)
Foto: Jefferson Bernardes/Getty Images

Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril até a segunda-feira, 13, acumularam mais de 800 mm de chuva em algumas cidades do Estado. Imagens capturadas por satélites da Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, agência do governo federal dos Estados Unidos) mostram a situação do Rio Grande do Sul.

De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em Fontoura Xavier, foram 940 mm de chuvas neste período, o que corresponde a 50% da média anual de chuva. Em cerca de 18 dias, a cidade recebeu o volume médio equivalente ao período de janeiro a junho.

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Inundação em Porto Alegre causada pela maior cheia já registrada do rio Guaíba (Imagem: NASA - satélite LANDSAT 8 - OLI)
Foto: Reprodução/Climatempo/Nasa

Em Porto Alegre, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), registrou 341,7 mm de 1º de maio até às 9 horas do dia 13 de maio --equivalente a três vezes a chuva normal para todo o mês, que é de 113 mm.

O grande volume de chuvas sobre a serra gaúcha, nos Vales dos rios Jacuí,  Caí e Taquari, além do acumulado de chuvas em Porto Alegre, causaram a maior cheia já registrada no rio Guaíba, superando a marca de 5,5 metros.

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As águas do Guaíba invadiram Porto Alegre, e a Lagoa dos Patos, onde a água do rio é escoada, não suportou o volume extremo.

Confira a seguir as imagens dos satélites Landsat 8 - OLI e Terra-Aqua - Modis, da Nasa, divulgadas pelo Climatempo, que mostram a situação do Rio Grande do Sul. As imagens capturadas em alta resolução mostram a dimensão da tragédia.

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Fonte: Redação Terra
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