Maior organismo vivo do mundo tem o tamanho de 1,6 mil campos de futebol, aponta pesquisa

Muito além de elefantes e baleias, uma criatura inusitada assumiu a primeira colocação entre os maiores seres vivos do planeta

26 jun 2024 - 22h52
(atualizado às 23h08)
Maior organismo vivo do mundo, fungo ocupa espaço equivalente a 1,6 mil campos de futebol nos EUA
Maior organismo vivo do mundo, fungo ocupa espaço equivalente a 1,6 mil campos de futebol nos EUA
Foto: Reprodução

Nem elefantes, nem baleias azuis, os maiores mamíferos do mundo. O maior organismo vivo descoberto pela Ciência tem um tamanho equivalente a 1.665 campos do futebol e habita uma cadeia de montanhas dos Estados Unidos. Trata-se do fungo Armillaria ostoyae, popularmente conhecido como cogumelo do mel. 

A descoberta surpreendeu um grupo de cientistas que pesquisavam as florestas da Montanha Blue, no Estado norte-americano do Oregon. Descoberto na região em 1998, há 26 anos, o fungo é conectado em todo o espaço que ocupa, descreveram os pesquisadores em um artigo na revista Scientific American

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Isso significa que o fungo ocupa, como um único organismo, uma área de quase 10 quilômetros quadradados, ou 1.665 campos de futebol. Para determinar o tamanho do 'super cogumelo', os pesquisadores analisaram amostras do solo e amostras genéticas para rastrear a expansão do fungo. 

Maior organismo vivo do mundo tem o tamanho de 1,6 mil campos de futebol, aponta pesquisa
Foto: Reprodução/Wikicommons

Outro dado destacado pelo grupo de pesquisa é a idade do fungo, estimada em aproximadamente 2,4 mil anos. No entanto, é possível que esse organismo seja ainda mais antigo, podendo chegar a 8.650 anos, com base em estudos de sua taxa de crescimento. 

"Isso o colocaria entre os organismos vivos mais antigos", detalha o artigo publicado na revista científica. Nascido a partir de um esporo, uma particula invisível a olho nu, o fungo se desenvolve sob o solo, nas raízes das árvores, das quais se aproveita de água e nutrientes. Sobre a terra, emerge em formato de pequenos cogumelos. 

Aos seres humanos, o A. ostoyae não oferece riscos à saúde. O fungo, no entanto, provoca uma doença que aflinge as raízes de árvores entre os Estados Unidos e o Canadá. Por outro lado, o organismo age como um decompositor de nutrientes essenciais ao ecossistema florestal. 

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Fonte: Redação Terra
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