Mais de mil presos transferidos, penitenciária isolada: saiba como está a situação dos presídios no RS

Enchentes no Rio Grande do Sul também atingiram algumas unidades prisionais do Estado

10 mai 2024 - 12h21
(atualizado às 12h51)
Complexo Prisional de Charqueadas, no Rio Grande do Sul.
Complexo Prisional de Charqueadas, no Rio Grande do Sul.
Foto: Divulgação/Susepe

As enchentes no Rio Grande do Sul também atingiram algumas unidades prisionais do Estado. Nos últimos dias, penitenciárias ficaram isoladas, algumas precisaram de abastecimento de água com caminhões pipas e mais de mil presos tiveram de ser transferidos em caráter emergencial. 

Segundo comunicado da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), atualmente, todos os presos estão em segurança, com acesso à alimentação e água potável. 

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No complexo prisional de Charqueadas (RS), com a elevação do Rio Jacuí, 1.057 presos da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ) precisaram ser transferidos de forma urgente no dia 3 de maio para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Os outros presos foram realocados para galerias superiores do próprio presídio. O complexo abriga aproximadamente 6 mil presos.

Como o nível da água do rio baixou consideravelmente, a Susepe informou na última quarta-feira, 8, que todos os presos transferidos já retornaram para a penitenciária. De acordo com o órgão, todos os estabelecimentos do complexo prisional estão com energia.

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Já o Presídio Estadual de Arroio do Meio segue isolado devido à queda de pontes e à interdição de estradas. O acesso ao município tem sido feito por água ou ar.

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A unidade prisional de Rio Pardo, por sua vez, teve a energia elétrica restabelecida. Já algumas unidades do Vale do Taquari precisaram ser abastecidas por meio de caminhões pipas.

De acordo com a Susepe, a Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro também segue ilhada, mas está operando dentro da normalidade.

Vídeos mostram as águas tomando as ruas de Pelotas, no sul do RS
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Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário de Sistema Penal e Socioeducativo do Rio Grande do Sul, Luiz Henrique Viana, afirmou que não há desabastecimento de água nem de comida em nenhum presídio.

Segundo ele, o maior nível de alerta está atualmente sobre os presídios da região sul do Estado, nas cidades de Pelotas, São Lourenço, Jaguarão e Rio Grande, uma vez que as águas do Rio Guaíba estão descendo em direção à Lagoa dos Patos, que margeia essas regiões.

Fonte: Redação Terra
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