A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) decidiu entrar na "força-tarefa" para salvar a imagem do Brasil no exterior e propôs um projeto de lei que endurece as penas para quem desmatar ilegalmente, além de separar o monitoramento da retirada de madeira em legal e ilegal.
Em uma reunião na manhã desta terça-feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a frente ambientalista, a FPA decidiu apresentar o projeto do deputado Zé Vitor (PL-MG) como uma das medidas de combate às queimadas e ao desmatamento, para entrar em pauta ainda na sessão desta terça.
De acordo com a FPA, a prioridade da frente nesse momento é a questão do combate ao desmatamento.
Formada por ruralistas e empresários do agronegócio, a FPA foi uma das principais apoiadoras da eleição do presidente Jair Bolsonaro, mas as recentes crises ambientais que ameaçam a imagem do agronegócio brasileiro no exterior levaram os ruralistas a reagir.
À Reuters, o presidente da Frente, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), admitiu que a preocupação existe e há um problema de comunicação. "É preciso atitudes concretras", disse. "Mas não adianta achar que vai resolver o problema xingando."