Um verme considerado exótico no Brasil acendeu um alerta entre especialistas desde que passou a ser registrado no País. O Bipalium, nome científico do verme cabeça-de-martelo, é de origem asiática, mas já foi visto em outras partes do mundo, como Estados Unidos e países da Europa, além do Brasil.
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Entre os registros que viralizaram em solo nacional, espécimes foram vistas na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e em Belo Horizonte, Minas Gerais. Considerado raro, o cabeça-de-martelo não visa o ser humano e vive na terra, mas é considerado tóxico.
De acordo com o Departamento de de Proteção Ambiental de Nova Jérsei, nos Estados Unidos, o verme carrega a tetrodotoxina, uma neurotoxina encontrada em baiacus e em polvos de anéis azuis. O contato direto do humano com os vermes pode causar irritação da pele. Os efeitos mais graves ocorrem apenas se as toxinas entrarem no corpo por meio de um corte.
Em altas doses, a tetrodotoxina é capaz de atacar o sistema nervoso, provocar dormência e até levar à morte.
O que é o verme cabeça-de-martelo
O verme cabeça-de-martelo é predador voraz de pequenos animais, como insetos, minhocas, caracóis e vermes menores, e às vezes até de sua própria espécie. Geralmente é encontrado em solos úmidos.
Algumas espécies não têm mais de 2,5 centímetros de comprimento, mas outras podem medir até 38 centímetros. Por ser uma planária, se cortados em pedaços, cada parte se regenerará em um verme completo.
Uma vez que possui a capacidade de se regenerar, o departamento norte-americano indica que a erradicação dos animais pode ser feita com aplicação direta de sal, ácido bórico, vinagre ou óleo cítrico. Caso haja a necessidade de manuseio, é necessário a utilização de luvas.