O boletim de junho do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontou a possibilidade de formação do fenômeno La Niña a partir do segundo semestre deste ano, com probabilidade de 69%.
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Essa possível chegada do La Niña aliada com o fim do El Niño pode causar alterações na temperatura de todo o Brasil. A chuva pode dar lugar ao tempo seco no Sul e o inverso deve acontecer no Nordeste.
Ao Jornal Nacional, da TV Globo, Giovani Dolif, pesquisador do Cemaden, explicou os fenômenos e alguns de seus impactos no país.
“O El Niño e a La Niña se caracterizam por anomalias na temperatura da superfície do mar, no Oceano Pacífico equatorial. Quando essa água está com temperatura acima da média, mais do que 0,5º C, então temos o El Niño. Quando ela está abaixo da média, menos de 0,5ºC, a gente tem La Niña. Os efeitos deles se dão nos regimes de chuva e também de temperaturas aqui no Brasil”, disse o pesquisador.
Agora, com a saída de um fenômeno e chegada do Brasil, a temperatura deve inverter nos extremos do país. Para combater as alterações, Dolif destacou a necessidade de preparação para o segundo semestre do ano.
“É importante que haja políticas que incentivem a preparação de agricultores e instituições que são afetadas por essas anomalias, para mitigar os impactos delas”, completou.