Lula não descarta exploração de petróleo na foz do Amazonas

Presidente defendeu direito de a estatal realizar pesquisas

3 ago 2023 - 12h00
(atualizado às 13h30)
AME4755. BRASILIA (BRASIL), 21/07/2023.- Fotografía cedida por la Agencia Brasil que muestra el presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, durante un anuncio del conjunto de medidas para fortalecer la seguridad pública, entre ellas un plan específico para el combate a la creciente violencia en la Amazonía, restricciones a la venta de armas y normas más drásticas contra los ataques armados en las escuelas, hoy en el Palacio de Planalto, en Brasilia (Brasil). EFE/Marcelo Camargo/Agência Bras
AME4755. BRASILIA (BRASIL), 21/07/2023.- Fotografía cedida por la Agencia Brasil que muestra el presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, durante un anuncio del conjunto de medidas para fortalecer la seguridad pública, entre ellas un plan específico para el combate a la creciente violencia en la Amazonía, restricciones a la venta de armas y normas más drásticas contra los ataques armados en las escuelas, hoy en el Palacio de Planalto, en Brasilia (Brasil). EFE/Marcelo Camargo/Agência Bras
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não descartou nesta quinta-feira (3) a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, que foi vetada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).

"Vocês podem continuar sonhando, e eu também quero continuar sonhando. Nós tínhamos a Petrobras preparada para fazer pesquisas nessa região. Houve um estudo do Ibama que dizia que não era possível, mas esse estudo não é definitivo, porque eles apontaram falhas técnicas que a Petrobras tem direito de corrigir", disse o mandatário a rádios do Amapá.

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"Nós estamos discutindo isso, eu acho que é uma decisão muito importante que o Estado brasileiro tem que tomar, mas a gente não pode deixar de pesquisar, como é que a gente pode explorar, como é que a gente vai evitar um desastre", acrescentou Lula.

O Amapá marca o início da Margem Equatorial, que é vista como a nova fronteira petrolífera, com reservas supostamente gigantescas em águas ultraprofundas.

O Ibama, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, chefiado por Marina Silva, não autorizou os trabalhos exploratórios da Petrobras, fato que causou polêmica com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

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