Novo rascunho da COP29 fala em fundo de US$ 1,3 trilhão por ano

No entanto, contribuição de países ricos seria de US$ 250 bi

22 nov 2024 - 09h32
(atualizado às 09h53)

O novo rascunho de documento final da COP29 prevê um fundo de pelo menos US$ 1,3 trilhão (R$ 7,5 trilhões) por ano até 2035 para ajudar países em desenvolvimento contra a crise climática, mas estabelece que a contribuição das nações ricas será de até US$ 250 bilhões (R$ 1,4 trilhão) anuais, cifra aquém do desejado pelo mundo emergente.

    Esse é o primeiro esboço que cita valores precisos para o Novo Objetivo Coletivo Quantificado de Financiamento Climático (NCQG) na cúpula de Baku, prevista para terminar nesta sexta-feira (22). O NCQG substituirá o fundo de US$ 100 bilhões por ano prometido pelos países ricos às nações em desenvolvimento, que nunca foi cumprido.

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    O rascunho pede que "todos os atores trabalhem juntos para permitir o financiamento aos países em desenvolvimento para a ação climática". Os recursos viriam "de todas as fontes públicas e privadas", totalizando "pelo menos US$ 1,3 trilhão por ano até 2035", incluindo contribuições dos próprios emergentes.

    Segundo o texto, os países ricos se comprometeriam a chegar a US$ 250 bilhões por ano em contribuições, porém somente em 2035.

    Além disso, esses repasses não seriam constituídos de doações públicas a fundo perdido, como querem os países em desenvolvimento, mas sim de todas as fontes de financiamento públicas e privadas, como exigem os doadores.

    O rascunho de conclusão da COP, mais uma vez, também não estabelece metas precisas para redução do uso de combustíveis fósseis, cuja exploração por atividades humanas é a principal responsável pelo aquecimento global. .

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