A Papua-Nova Guiné decidiu boicotar a cúpula climática da ONU em 2024, a COP29, que acontece em novembro, no Azerbaijão, por considerar a reunião uma "perda de tempo" devido a promessas vazias de grandes poluidores.
"Não tem sentido ir se vamos cair no sono por causa do jet lag, já que nada será feito", afirmou o ministro das Relações Exteriores do país da Oceania, Justin Tkatchenko.
"A COP é uma total perda de tempo", acrescentou o chanceler, que acusou os "grandes poluidores do mundo" de prometerem "milhões em ajuda climática", dinheiro que, no fim das contas, é destinado a "consultores".
A ilha da Nova Guiné abriga a terceira maior floresta tropical do planeta, mas o país insular também é um dos mais ameaçados pela crise climática na Terra. "Estamos absorvendo os poluentes desses grandes países, e eles estão se safando impunes", salientou o ministro.
A COP29 será realizada entre 11 e 22 de novembro, em Baku, no Azerbaijão, cuja economia é calcada na exploração de combustíveis fósseis, uma das principais causas do aquecimento global. .