O presidente do Parlamento Amazônico, senador Nelsinho Trad (PSD/MS), defendeu que a cúpula de presidentes da Amazônia, em Belém, formalize o órgão com um formato "o mais inovador possível".
O chamado Parlamaz foi criado em 1989, no âmbito do Tratado da Cooperação Amazônica (TCA), mas ficou inativo entre 2012 e 2020 e não é institucionalizado, ao contrário do que acontece com o Parlamento do Mercosul (Parlasul).
Um dos objetivos da Cúpula da Amazônia é justamente dar mais relevância a esse órgão para que ele possa formular políticas públicas e soluções para desafios enfrentados pela região.
"Buscamos que o seu formato seja o mais inovador possível", disse Trad à ANSA, ressaltando que, neste momento, o mais importante é "atingir o objetivo de formalização do Parlamaz".
Segundo o senador, todos os integrantes do Parlamento Amazônico são "entusiastas da institucionalização" e querem que o órgão seja "vivo, ativo, com vez e voz".
"A Declaração de Belém inicia o processo que, agora, caberá aos Executivos. Desejamos que seja célere e com abertura para que o Parlamaz possa acompanhar", acrescentou Trad.
Além do Brasil, o Parlamento Amazônico é formado por Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. .