Nível do Guaíba sobe 14 centímetros em 5 horas devido a chuvas em Porto Alegre

Ruas dos bairros Menino Deus voltaram a alagar; lago continua acima da cota de inundação

23 mai 2024 - 09h45
(atualizado às 09h48)
Algumas áreas do Centro Histórico de Porto Alegre permanecem alagadas nesta terça-feira (21), mesmo após 20 dias das águas do Guaíba invadirem a cidade.
Algumas áreas do Centro Histórico de Porto Alegre permanecem alagadas nesta terça-feira (21), mesmo após 20 dias das águas do Guaíba invadirem a cidade.
Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

A chuva que atingiu Porto Alegre na quarta-feira, 22, fez com que o nível do Guaíba voltasse a subir nesta quinta-feira, 23. Ao todo, o nível subiu 14 centímetros em quase 5 horas. O acumulado de chuvas foi de 17,6 milímetros, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

O lago continua abaixo dos 4 metros, porém, a altura ainda está acima da cota de inundação, que é de 3 metros.

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A medição que é feita no cais Mauá mostra que o nível do Guaíba baixou para 3,82 metros na noite desta quarta, e subiu novamente para 3,96 nesta madrugada, entre 1h45 e 4h45.

A água voltou a inundar bairros de Porto Alegre, como o Menino Deus, que também sofreu com as enchentes ao longo do mês de maio. O nível da água, que tinha baixado em algumas ruas, voltou a subir. 

Por volta das 5h da manhã desta quinta-feira, o nível do Guaíba voltou a cair, e chegou a 3,93 metros às 6h15, segundo a medição. Às 8h15, o nível baixou ainda mais, para 3,88 metros.

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Cheia do Guaíba

O Guaíba teve seu maior nível registrado na história no dia 5 de maio, com 5,35 metros. O volume superou a marca histórica de 1941, quando chegou a 4,76 metros. Com isso, ele transbordou e inundou diversos bairros de Porto Alegre, inclusive deixando moradores desabrigados.

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A água passou a recuar nas últimas semanas, com a diminuição das chuvas, e a população pôde voltar para suas casas, realizar a limpeza e recuperar alguns itens pessoais. No entanto, a devastação deixou entulho, lixo, animais mortos e continua a afetar mais de 2 milhões de moradores do Rio Grande do Sul.

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Fonte: Redação Terra
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