O inverno de 2023 foi o mais quente já registrado em 10 capitais brasileiras, com temperaturas de 0,5°C a 3,4°C maiores do que na primeira década do século. É o que aponta um levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo, a partir de dados das estações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O ranking é liderado por Cuiabá, que registrou o maior aumento da temperatura média na relação com a primeira década dos anos 2000. A capital de Mato Grosso chegou a 28,8°C, 3,4°C acima da média no período anterior.
No segundo lugar, aparece Manaus, com crescimento de 1,9ºC. A capital do Amazonas, segundo o jornal, foi a que registrou a média mais alta: 30,1°C. Veja abaixo o ranking completo:
- Cuiabá (Mato Grosso) – Alta de 3,4 °C
- Manaus (Amazonas) - Alta de 1,9°C
- Boa Vista (Roraima) - Alta de 1,9°C
- São Paulo (São Paulo) - Alta de 1,5°C
- Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) – Alta de 1,3°C
- Rio Branco (Acre) - Alta de 1,1°C
- Macapá (Amapá) – Alta de 0,8°C
- Belém (Pará) – Alta de 0,7°C
- João Pessoa (Paraíba) – Alta de 0,7°C
- Maceió (Alagoas) – Alta de 0,3°C
Ao considerar a média das temperaturas máximas no inverno, de acordo com a Folha de S.Paulo, seis capitais bateram recorde: Boa Vista (36,5°C), Cuiabá (36,3°C), Manaus (34,9°C), Rio Branco (34,2°C), João Pessoa (29,7°C) e São Paulo (25,8°C).
Metodologia
O levantamento foi elaborado com dados coletados pelas estações meteorológicas mais antigas do Inmet em cada capital. Para cada estação, o jornal calculou a temperatura média de cada dia e, depois, a média dessas diárias em todo o inverno. Recife (PE) e Porto Velho (RO) foram desconsideradas da análise porque as estações locais não registraram dados para o último inverno ou coletaram apenas em poucos dias.