Cerca de 20 mil banhistas foram salvos de afogamento nas praias do Rio de Janeiro em 2023. O número é 43% maior do que o registrado no ano passado. Respeitar a sinalização das praias e os avisos dos salva-vidas é fundamental para a segurança do banhista.
Somente na quinta-feira, 9, o jornal Extra! flagrou cinco resgates, num intervalo de 20 minutos, no Arpoador, zona sul do Sio, onda havia bandeiras vermelhas indicando alto risco.Entre os perigos nas praias estão as correntes de retorno, também conhecida como valas.
Como identificar as correntes de retorno?
Geralmente elas têm cor diferente do restante do mar e apresentam menos ondas, o que pode induzir o banhista ao erro em achar que ali é mais seguro. Mas essas correntes puxam o banhista para o oceano. Não adianta 'nadar contra a corrente'. O banhista precisa manter a calma, flutuar e acenar em busca de socorro e, caso saiba nadar, nadar para os lados ou na diagonal da corrente.
Matheus Fonseca, de 26 anos, adota outro tipo de estratégia, além de reparar na sinalização das praias. "Sempre que ressaca não dá para entrar. Tem que respeitar o mar, saber o limite. Em dia normal, eu costumo chegar à beira do mar e sentir a correnteza, para ver para qual direção ela está puxando, às vezes dá para observar. Antes de entrar, eu um pouco no sentido contrário à corrente, porque sei que ela vai acabar puxando e assim, evito me perder. Na água, eu tento passar um pouco a arrebentação e fico onde as ondas não quebram. Mas eu conheço, então, facilita", contou ao jornal.