Após uma rápida frente fria nos últimos dias, que derrubou a temperatura na cidade de São Paulo, a semana começará com sol e altas temperaturas em grande parte do Brasil. Meteorologistas apontam potencial de quebras de recordes de calor para o mês de setembro.
O motivo do calor é a presença de uma massa de ar extremamente quente, que vai cobrir o Brasil nos próximos dias. As altas temperaturas deverão ser registradas em vários Estados, com o calor "muito intenso" ou "extremo", caracterizado por marcas próximas de 40ºC, segundo a MetSul Meteorologia.
É o que deve acontecer nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão.
A cidade de São Paulo é um dos locais em que a temperatura pode bater recordes de calor. De acordo com a MetSul, a temperatura ficará perto ou acima de 40ºC no interior. Já na capital, as marcas podem se aproximar de 37ºC a 39ºC.
Temperaturas semelhantes ocorreram entre setembro e outubro de 2020. À época, uma bolha de calor se instalou na região sob um padrão de bloqueio atmosférico, com vários dias de calor extremo.
Calor e baixa umidade
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para baixa umidade na maior parte do País. Um território que abrange quase todo o Sudeste e o Centro-Oeste e parte do Nordeste, do Norte e do Sul está em alerta.
A maior temperatura registrada oficialmente até hoje no Brasil foi de 44,8°C em Nova Maringá (MT) em 4 e 5 de novembro de 2020. "Recordes mensais, e em algumas cidades até absolutos, podem cair neste evento de calor extremo", prevê a MetSul.
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo faz previsões semelhantes. Nesta segunda-feira, 18, o tempo continua seco e ensolarado. Os termômetros variam entre 17°C e 33°C. Os índices de umidade continuam baixos, com valores abaixo dos 30% no período da tarde. O cenário deve se manter na terça-feira, 19.
Não há previsão de chuva em São Paulo nos próximos dias. O CGE alerta ainda que essas condições meteorológicas dificultam a dispersão de poluentes, além de favorecer a formação e propagação de queimadas, o que prejudica a qualidade do ar principalmente nos grandes centros urbanos.