Furacão Milton 'remodela' costa da Flórida e imagens de satélite mostram destruição; veja

A passagem do furacão nos Estados Unidos deixou inundações e casas destruídas

17 out 2024 - 08h52
(atualizado às 10h22)
Imagem de satélite mostra o furacão Milton avançando antes de atingir a terra na Flórida, no Golfo do México, no dia 9 de outubro de 2024.
Imagem de satélite mostra o furacão Milton avançando antes de atingir a terra na Flórida, no Golfo do México, no dia 9 de outubro de 2024.
Foto: CIRA/NOAA/Handout via REUTERS

O furacão Milton, que passou pela Flórida, nos Estados Unidos, na última quarta-feira, 9, deixou áreas totalmente inundadas e derrubou telhados de casas. A ação do fenômeno "remodelou" a costa do estado, conforme mostram imagens captadas por satélites.

O Milton foi considerado um dos furacões mais perigosos dos últimos tempos pelas autoridades norte-americanas. Pelo menos 11 pessoas morreram e o prejuízo ao governo chegou aos US$ 50 bilhões (aproximadamente R$ 284,2 bilhões), devido aos danos.

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O furacão chegou à costa do Golfo da Flórida como categoria 3, em uma escala que vai até 5. Um estudo da rede World Weather Attribution (WWA) conclui que as chuvas que acompanharam Milton foram entre 20% e 30% mais intensas devido à mudança climática, e que os ventos foram 10% mais fortes. Os tornados que ocorreram antes e depois do Milton foram ainda mais letais do que as enchentes.

Devido à destruição, a área costeira da Flórida foi alterada. O governo previa essa mudança, e em um comunicado emitido no dia 7 de outubro, a USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos, em tradução livre), descreveu que quase todas as praias arenosas da costa oeste seriam inundadas pelo oceano, atingindo as dunas da região. A previsão foi considerada a mais severa alteração costeira.

As dunas são importantes para a comunidade local, e devido à inundação, a areia foi empurrada para dentro das cidades. Isso altera a paisagem local e causa o bloqueio de estradas, segundo a USGS. 

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Satélites registraram que a areia mais escura tem tomado conta das praias. O furacão também provocou inundações, apagões, falhas nas redes de telefonia celular e o transbordamento de rios em Yucatán (México), e alagamentos e corte de energia em Havana (Cuba). Nenhum dos dois países, no entanto, esteve na rota do furacão.

O país ainda não havia se recuperado do furacão Helene, ocorrido em setembro. Ele se tornou o mais mortal desde o Katrina, com 200 mortes. Segundo um balanço das autoridades, foram registradas mortes em pelo menos seis estados por onde a tempestade avançou.

Fonte: Redação Terra
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