Pelo ar ou por terra, a operação de combate aos incêndios no interior de São Paulo tem conseguido controlar as chamas que avançaram sobre as cidades paulistas no último final de semana. Na manhã desta segunda-feira, 26, a Defesa Civil informou que não havia mais focos ativos de incêndios, mas manteve 48 municípios em alerta máximo para as queimadas.
O Comando de Aviação do Exército mobilizou três helicópteros para auxiliar no combate às chamas. As aeronaves, modelos Jaguar e Pantera K2, são equipadas com helibaldes, uma estrutura usada para coletar água em rios e lagoas e lançá-la sobre o fogo. De acordo com o Exército, cada aeronave despeja até 700 litros de água por passagem.
Por terra, as tropas de engenharia do Exército também têm sido utilizadas para a construção de aceiros, que são faixas descampadas abertas para impedir o avanço das chamas.
Desde domingo, um trator esteira e uma carregadeira trabalham na Estação Ecológica de Jataí, no município de Luiz Antônio. Segundo o Exército, até esta segunda, foram construídos aceiros em toda a estação, totalizando 10 quilômetros de aberturas.
Forças do Estado de São Paulo
Da esfera estadual, foram usadas dez aeronaves da Polícia Militar e cerca de 3 mil veículos, incluindo viaturas do Corpo de Bombeiros, equipamentos do estado e de empresas privadas das regiões, como usinas, cujos funcionários também estiveram na linha de frente de combate ao fogo.
De acordo com gestão Tarcísio, desde a última sexta, 24, quando o governo implantou um gabinete de crise, mais de 15 mil pessoas estiveram envolvidas na missão de apagar os incêndios e orientar a população.
"O gabinete reúne profissionais da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), além de efetivo das Forças Armadas, da Fundação Florestal, DER, Defesas Civis Municipais e brigadistas voluntários", informou o governo, em nota.