Milhares de salmões sobrevivem a capotamento de caminhão após caírem em rio: 'Milagre'

Caso aconteceu no Estado de Oregon, nos EUA; segundo autoridades, peixes fazem parte de programa de reposição de estoque natural

10 abr 2024 - 18h48
(atualizado às 23h29)
Resumo
Mais de 77 mil peixes sobreviveram à queda do caminhão-tanque que os transportava na região Noroeste do Estado do Oregon, EUA, salvos por acabarem na água de um riacho que segue para o Oceano Pacífico.
Caminhão-tanque que transportava peixes para reposição de estoque capotou em rodovia dos Estados Unidos
Caminhão-tanque que transportava peixes para reposição de estoque capotou em rodovia dos Estados Unidos
Foto: Divulgação

Mais de 77 mil peixes tiveram a 'sorte' de sobreviver ao capotamento do caminhão-tanque em que eram transportados em uma rodovia do Estado do Oregon, nos Estados Unidos. Em um caso que foi chamado de 'milagre' pelas autoridades ambientais, o pescado caiu em um riacho que deságua no Oceano Pacífico, o que garantiu a sobrevivência dos peixes ao acidente. 

O caso aconteceu no fim de março passado, na região noroeste do Estado. Segundo o Departamento de Pesca e Vida Selvagem do Oregon, o caminhão transportava mais de 100 mil filhotes de salmão, parte de um programa de reposição do estoque da espécie em represas estaduais

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Os peixes seriam transportados até uma berçário artificial construído no Rio Imnaha, de onde seguiriam para o Oceano Pacífico. A viagem, no entanto, não chegou a ser concluída, pois o caminhão não conseguiu fazer uma curva e caiu sobre um despenhadeiro, que levava ao riacho. 

Dos mais de 100 mil peixes, afirmou o departamento, 77 mil tiveram a sorte de serem lançados ao braço de água. O coordenador de criação de peixes do departamento, Andrew Gibbs, acredita que o caso deve ajudar a aumentar a população de salmões na região. 

"É um milagre", disse o coordenador ao jornal The New York Times. As mortes de peixes também foram contabilizadas e, segundo Andrew, 25.525 filhotes não conseguiram alcançar a água. 

"Agora eles pegam uma 'carona' na correnteza, com o rabo à frente, assim não enfrentam a resistência da água e conservam energia para chegar ao oceano", explicou. "É como se eles sentissem o cheiro do rio, é uma história 'linda' de vida", concluiu o coordenador. 

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Fonte: Redação Terra
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