Dois meses após a morte trágica de um golfinho no zoológico de Kolmården, na Suécia, especialistas divulgaram que o animal morreu após se sufocar com uma alga artificial. Os resultados dos exames periciais viralizaram nas redes sociais e causaram um misto de comoção e revolta entre os internautas, que afirmaram que o caso se trata de crueldade contra animais marinhos em cativeiro.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
O golfinho Nephele era uma fêmea de 40 anos e a mais velha do zoológico sueco. Ela estava completamente saudável, mas em 15 de janeiro os funcionários do estabelecimento foram surpreendidos pela morte do animal, que passou a apresentar comportamento estranho até que afundou no tanque.
"Foi um processo rápido. Quando o veterinário chegou ao local, ela já havia falecido. Isso é muito triste. Nephele era um golfinho muito querido", lamentou a bióloga-chefe do zoológico, Bim Boijsen. Dois meses depois, o Instituto Médico Veterinário da Suécia divulgou os laudos necroscópicos.
Os exames apontavam que Nephele morreu sufocada após se engasgar com algas artificiais, implementadas no recinto dos golfinhos como 'enriquecimento ambiental'. "O pedaço de alga foi encontrado em sua garganta e ficou tão alojado que prejudicou sua respiração", disse a bióloga.
Após a tragédia vir à tona, internautas se revoltaram e pediram o fim de apresentações com animais marinhos em aquários do país. "Esvaziem os tanques, chega de escravidão por entretenimento", protestou uma seguidora. Outra também lamentou a tragédia e acusou o zoológico de 'crueldade'.
A bióloga reiterou que o zoológico está em processo de encerrar as atividades de entretenimento com os golfinhos, mas a medida ainda não tem prazo para ser concluída. Após a morte de Nephele, outros 11 animais permanecem em tanques no estabelecimento.