Após a forte chuva que provocou alagamentos e o adiamento da classificatória do GP de São Paulo no sábado, 2, a cidade de São Paulo deve ter um domingo, 3, com céu encoberto e tempo instável novamente. Mais de 14 mil imóveis seguem sem energia em São Paulo. Neste domingo, acontece o Enem 2024, mas não há informações sobre falta de energia elétrica nos locais de prova.
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Conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), a previsão é de chuva fraca e isolada para o período da manhã. Na parte da tarde, a instabilidade se propaga por algumas áreas e provoca chuvas generalizadas, com algumas pancadas, trovoadas e até rajadas de vento.
Com a forte chuva prevista, um alerta foi emitido para novos pontos de alagamento que podem se formar pela cidade. Devido à chuva de sábado, 2, o solo está encharcado, então, também há risco de deslizamentos. A temperatura na capital paulista e região metropolitana deve ficar entre a mínima de 19ºC e máxima de 26ºC.
Chuva causou transtornos no sábado
A chuva forte que atingiu São Paulo no sábado, 2, provocou problemas na cidade. Foram registradas inundações, transbordamento de córregos, queda de árvores e falta de energia em alguns bairros.
Segundo informações da Enel, às 21h, eram 43.358 endereços sem luz na cidade. Na manhã deste domingo, 3, ao menos 14 mil imóveis — entre estabelecimentos comerciais e residências — seguem sem energia.
Mais de 4,3 milhões de estudantes realizam o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) neste domingo. Ainda não se sabe se as provas serão aplicadas mesmo em locais que estão sem fornecimento de energia. A aplicação das provas começa às 13h30 e os portões fecharão pontualmente às 13h.
O Corpo de Bombeiros registrou sete chamados para quedas de árvores, uma delas de grande porte na avenida Ricardo Medina Filho, na Lapa. Alagamentos foram registrados nas zona Sul, Leste e Oeste. Os córregos Itaim e Rio Verde transbordaram, alagando consequentemente as vias próximas. Além disso, o treino classifcatório do GP de Interlagos foi adiado devido ao mau tempo.
Em outubro deste ano, após fortes chuvas, um apagão atingiu São Paulo deixando 3,1 milhões de moradores sem energia elétrica. A situação só foi normalizada depois de cerca de quatro dias. A crise elevou a pressão sobre a distribuidora Enel, que está com seu trabalho sob vigilância e apuração do governo federal.
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