Solo afundou 10,8 cm na região da mina em Maceió em 24 horas

Região segue em alerta máximo de risco iminente de colapso.

3 dez 2023 - 14h06
Mapa da Defesa Civil com as regiões afetadas pelo risco de afundamento
Mapa da Defesa Civil com as regiões afetadas pelo risco de afundamento
Foto: Reprodução/Defesa Civil

A região da mina 18 da Braskem, que segue sob risco iminente de colapso em Maceió, afundou 10,8 cm nas últimas 24 horas. O último boletim emitido pela Defesa Civil com atualizações da situação foi publicado às 9h deste domingo, 3. Na nota, foi informado que o deslocamento vertical acumulado pela mina é de 1,69 m e que a velocidade de afundamento é de 0,7 cm por hora - a mesma registrada no último boletim do dia anterior. 

A região segue em alerta máximo de risco iminente de colapso. “Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo”, complementou a nota. 

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Área desocupada

A Braskem informou, na tarde de sábado, 2, que a área de risco do mapa definido pela Defesa Civil de Alagoas está 100% desocupada. Restavam 23 moradores que ainda resistiam em permanecer nessa área, mas eles foram realocados pelo órgão municipal por uma determinação judicial.

A empresa também frisou que a área do bairro do Mutange, onde está localizada a mina 18, está totalmente desocupada desde abril de 2020.

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), disse, durante entrevistas, que o crime ambiental causado pela Braskem é irrecuperável e impagável. “Os nossos problemas são reais, nunca estaremos satisfeitos com o que a Braskem fez com a nossa cidade. Esse dano que eles cometeram é impagável, é irrecuperável. Os danos sociais, psicológicos, olha o que está acontecendo, a cidade em pânico”, expôs o prefeito.

Fonte: Redação Terra
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