Tubarão-branco com metade do corpo devorado encalha em praia na Austrália e assusta banhistas

Cadáver do predador de 4 metros de comprimento encalhou em uma praia da região de Melbourne e assustou a população local

20 out 2023 - 17h45
(atualizado em 23/10/2023 às 16h11)

Um tubarão-branco com metade do corpo devorado encalhou em uma praia da Austrália e assustou banhistas que passeavem pela região. O predador, que tinha nada menos que 4 metros de comprimento, foi encontrado morto na costa de Bridgewater e fez com que a população local especulasse o que teria causado tamanho estrago no animal. Segundo especialistas, o tubarão pode ter sido vítima de baleias orcas. 

O episódio aconteceu na última terça-feira, 17, no Cabo de Bridgewater, que fica na região de Melbourne. o registro, feito pelo pescador local Ben Johnstone, mostra a parte superior do tubarão intacta, enquanto o restante do corpo apresentava sinais de ataques e mordidas

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Johnstone contou ao Daily Mail Australia que encontrou o cadáver do tubarão após ser avisado por um amigo. O pescador, que também é proprietário de uma loja de materiais de pesca na cidade, afirma que o animal pode ter sido atacado por orcas, também conhecidas como 'baleias-assassinas', que foram avistadas no litoral poucos dias antes. 

"A carcaça ainda estava fresca quando eu cheguei na praia", contou Johnstone, que especulou que o predador pudesse ter virado alvo das baleias. "Elas costumam comer o fígado dos tubarões. O resto elas deixam para trás". Partes do tubarão foram levadas por pesquisadores para estudo. 

Segundo a ecologista da Universidade de Flinders Lauren Mayer, as orcas têm preferência pelos órgãos internos dos tubarões. Mayer explica que a espécie costuma caçar tipos específicos de comida e que cada grupo tem um padrão de comportamento diferente, o que faz com que seja difícil estudar as orcas. 

"Elas são relativamente evasivas e cada grupo tem um comportamento específico, o que faz com que seja difícil tirar conclusões gerais sobre todas as orcas, já que cada uma se comporta de um jeito", finalizou a ecologista. 

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Fonte: Redação Terra
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