Um aterro sanitário é uma área controlada onde são depositados resíduos sólidos, seguindo critérios para minimizar impactos ambientais e riscos à saúde pública. Conheça mais sobre os aterros e saiba suas vantagens em relação aos lixões.
Um aterro sanitário é uma área controlada onde são depositados resíduos sólidos. Ao contrário dos lixões, em que não há critérios para minimizar os impactos ambientais, os aterros seguem regras que diminuem os riscos à saúde pública.
Projetados para terem menos impactos sobre o meio ambiente do que os lixões a céu aberto, esses locais requerem um planejamento adequado tratar os resíduos a longo prazo. Entenda mais sobre o que é um aterro sanitário e quais as suas vantagens sobre os lixões.
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O que é um aterro sanitário?
O aterro sanitário é um espaço onde são depositados resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Entram nesta categoria resíduos provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções.
Instalados geralmente em áreas afastadas da cidade, o aterro é impermeabilizado e possui camadas alternadas de lixo e terra. Isso evita mau cheiro e a proliferação de animais, por exemplo. Além disso, os resíduos ficam confinados à menor área possível e, com isso, são reduzidos a um volume bem pequeno.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010, estabeleceu um pacto nacional para a gestão do lixo produzido pela sociedade. A lei também institui os aterros sanitários como o destino final dos reíduos produzidos no país.
Como funciona o aterro sanitário?
Menos nocivos ao meio ambiente, os aterros são construídos para evitar a contaminação do solo, da água e do ar, já que o chorume e gases tóxicos ficam retidos e não entram em contato com a natureza.
A base do aterro é forrada com um plástico impermeável. Isso faz com que o chorume produzido não chegue ao solo e, consequentemente, evita contaminação dos lençóis freáticos. Além disso, os aterros sanitários devem conter um sistema de drenagem pluvial, para que o lixo e a água da chuva não entrem em contato.
Qual a diferença entre aterro e lixão?
A principal diferença entre um aterro sanitário e um lixão é que o aterro sanitário é respeita regulamentações ambientais mais rigorosas. A gestão dos resíduos nos aterros ocorre de forma a minimizar impactos negativos para o meio ambiente e para a saúde pública.
Desde 2 de agosto de 2024, o Brasil não deveria mais ter lixões, justamente pelo impacto ambiental que provocam. Esta era a data limite para as últimas prefeituras realizarem as adaptações necessárias e deixarem de utilizar depósitos de lixo a céu aberto.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento, do Ministério das Cidades, 1,5 mil lixões continuavam funcionando em 2022, ano de coleta dos dados mais recentes.
Quais são as consequências de um aterro sanitário?
Os aterros apresentam algumas vantagens importantes, como a redução da liberação de um dos principais gases de efeito estufa na atmosfera, o metano. Além disso, permitem que gases gerados pela decomposição do lixo sejam convertidos em fontes de energias renováveis, gerando, por exemplo, energia a partir de motores a gás.
Por outro lado, há também desvantagens associadas aos aterros sanitários. A construção desses locais requer o uso de grandes extensões de terra. Especialistas também apontam os altos custos de implantação e manutenção de aterros controlados como um desafio para parte das cidades brasileiras.
Como melhorar os aterros sanitários?
A primeira solução para melhorar os aterros é diminuir a quantidade de lixo que eles recebem, para prolongar sua vida útil. Assim, investir em coleta seletiva, compostagem e logística reversa são opções para se considerar.