Considerado um paraíso tropical na África oriental, Seicheles é um país formado por 115 ilhas e está localizado no oceano Índico. É um dos destinos turísticos mais desejados do mundo por conta das praias de areia branca, das águas de tom azul turquesa, de espécies endêmicas como o coco-de-mer (coco-do-mar), a maior semente do mundo, e da rica cultura crioula.
No entanto, esse refúgio está ameaçado pelo impacto da emergência climática. Segundo um estudo publicado na revista Science Advances, o arquipélago corre risco de desaparecer em partes até 2100 por conta do aumento do nível dos mares.
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Para enfrentar a crise climática, em 2014 o país lançou o programa SMSP (Planejamento Espacial Marinho de Seicheles ). E em 2020, atingiu a meta de proteger 30% de todo o seu ecossistema marinho, mais de 410 000 km² de oceano, equivalente a mais do que todo o território da Alemanha. Há áreas de uso sustentável e outras onde a pesca é proibida.
Assim, o arquipélago inicia 2025 batendo a marca de proteção de 84% dos manguezais e 99% das ervas marinhas, por exemplo. Esses ecossistemas conseguem absorver 4 vezes mais dióxido de carbono (CO2) do que as florestas e até 40 vezes mais rápido. É um processo fundamental para a regulação do clima no planeta e para o equilíbrio ecológico.
*O conteúdo desta coluna é fruto de um projeto de documentário da colunista Adriana Farias, que também é diretora, produtora e roteirista do filme a ser lançado, ao lado do diretor, diretor de fotografia e montador Maxwell Polimanti. Em fase de pós-produção, a obra é uma parceria entre as produtoras DOC.HIT / MXP Filmes com GVA Company, LPM.World, Orion Operadora e o governo de Seicheles.
