Pescador captura ‘Peixe Vampiro’ em rio no País de Gales

Espécie impressiona pelo formato da boca com dentes afiados e enfileirados

22 ago 2023 - 11h38
(atualizado às 12h21)
Espécie rara de peixe tem mais de 300 milhões de anos
Espécie rara de peixe tem mais de 300 milhões de anos
Foto: Reprodução/Instagram

Uma criatura diferente foi fisgada pelo galês Craig Evans quando ele buscava apanhar trutas em um rio no País de Gales. Com uma aparência que assusta, o peixe é raro e suas imagens viralizaram nas redes sociais.

O animal é uma espécie primitiva com dentes afiados, que formam uma circunferência enfileirada: “Encontrei este 'Lamprey do Mar' morto enquanto pescava truta marinha num rio do Oeste de Gales. Estas maravilhas da natureza desovam em água doce, alimentam-se de pequenas algas e microrganismos até migrarem para o mar para caçar peixes maiores. Sua temível boca se prende ao lado do peixe e suga sangue etc. Este tinha cerca de 60 cm de comprimento e pesava cerca de um quilo.

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O galês explicou que essas espécies sem mandíbulas representam um ecossistema saudável. De acordo com o tabloide britânico Daily Mail, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) disse que o animal é uma lampreia-marinha, um peixe parasita nativo do norte e oeste do Oceano Atlântico.

Os especialistas revelaram que o animal mata aproximadamente 18 quilos de peixes por ano, e é uma das espécies mais raras e primitivas dentre as existentes. A alimentação é feita por meio da boca cheia de dentes afiados, com a língua áspera que raspa a carne do peixe, para se alimentar do sangue e fluídos corporais.

A Comissão de Pesca da região dos Grandes Lagos, na América do Norte informou que as lampreias-marinhas possuem mais de 340 milhões de anos, e “são únicas em relação a muitos outros peixes, pois não possuem mandíbulas ou outras estruturas ósseas e, em vez disso, possuem um esqueleto feito de cartilagem".

A entidade constatou que o animal age como predador, o que afeta a região marítima norte-americana. No entanto, organização criou um controle para a proteção da espécie, pois as lampreias-marinhas são parasitas que não costumam matar seus predadores.

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Fonte: Redação Terra
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