A repórter Raquel Krähenbühl, correspondente da Globo e da GloboNews nos Estados Unidos, completou 41 anos nesta quinta-feira, 10. Na véspera de seu aniversário, no entanto, a jornalista ficou encarregada de cobrir in loco a passagem do furacão Milton, previsto como um dos mais fortes dos últimos 100 anos.
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Em meio a ventania, Raquel Krähenbühl realizou entradas ao vivo no Jornal Nacional, da Globo, e no Jornal das Dez, da GloboNews. Ela mostrou os danos que o vendaval já tinha causado e deu detalhes sobre o furacão Milton, que poderia registrar ventos de até 280 km/h. Todavia, após tocar o solo, o fenômeno foi reclassificado para categoria 1, apresentando ventos de 205 km/h até a madrugada de quinta-feira, 10.
Raquel Krähenbühl compartilhou diversos registros de sua cobertura nas redes sociais e acabou recebendo muitos elogios por sua coragem, comprometimento e dedicação à profissão.
"Cautela na cobertura. Sou fã desse pessoal", escreveu um seguidor. "Cobertura maravilhosa (como sempre) da Raquel Krähenbühl. Meus parabéns", elogiou outro. "Na véspera do nosso aniversário e a gêmea está como??? O coração da dupla sente aqui, viu, Raquel", postou Júlia Krähenbühl, irmã gêmea da repórter.
"Exemplo e profissionalismo! Que Deus os proteja!", "parabéns, Raquel, se cuidaaa. Você sempre incrível nas coberturas!", "admiro muito essa jornalista, Raquel Krähenbühl!", "vou estudar muito para ser igual Raquel Krähenbühl" e "é de aplaudir de pé o trabalho dessa repórter, Raquel Krähenbühl" ainda estavam entre as mensagens deixadas na página da jornalista.
Furacão Milton deixou quatro mortos; saiba detalhes
O furacão Milton atingiu o estado da Flórida, na noite desta quarta, 9, resultando na morte de pelo menos quatro pessoas no Condado de St. Lucie, conforme informações das autoridades locais. As vítimas morreram devido a tornados provocados pelo furacão, segundo informe divulgado nesta quinta-feira, 10.
"Os primeiros socorristas e equipes de obras públicas/serviços públicos estão conduzindo esforços de resposta e recuperação causados por dois tornados confirmados que atingiram o solo antes da chegada do Furacão Milton na quarta-feira, 9 de outubro, começando por volta das 16h30. O Examinador Médico de St. Lucie confirmou quatro fatalidades como resultado desses tornados", informou o comunicado, divulgado pela CNN.
Diversas ruas ficaram inundadas e mais de 3 milhões de propriedades ficaram sem eletricidade em todo o Estado. Durante a madrugada, o furacão foi perdendo intensidade à medida que avançava pelo território. O centro da tempestade seguiu para o Oceano Atlântico na manhã desta quinta-feira, 10, e a previsão é que continue enfraquecendo, transformando-se em uma tempestade tropical.
Relatos de tornados associados à tempestade foram registrados, incluindo um que passou por uma comunidade de aposentados em Fort Pierce, no Condado de St. Lucie, destruindo residências e sendo responsável por pelo menos duas das fatalidades reportadas, segundo a polícia local.
O furacão tocou o solo por volta das 21h30 da quarta-feira, com ventos de até 205 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC). Às 23h50, os ventos já haviam reduzido para 165 km/h, e por volta das 2h, as rajadas atingiam 145 km/h, rebaixando o furacão para a categoria 1.
Mesmo antes de alcançar a terra firme, Milton já havia causado danos, com menos 19 tornados que foram responsáveis por destruir 125 imóveis e derrubar árvores no estado. Desde então, as operações de resgate e buscas estão em andamento. À medida que o furacão avançava, ele perdia força e se dirigia ao Atlântico. Embora o centro da tempestade já tenha deixado a Flórida, a expectativa é que Milton permaneça afetando a região até, pelo menos, sexta-feira, 11.
As autoridades preveem que o furacão Milton deixe um rastro de destruição, danificando residências e derrubando árvores. Estradas podem ser bloqueadas ou arrastadas pela tempestade. O governo local pediu que os moradores permaneçam nos abrigos até que a tempestade cesse. Equipes de socorro estão preparadas para auxiliar as vítimas. Além disso, autoridades federais foram enviadas à Flórida para coordenar os serviços de emergência.