Devido às chuvas abaixo da média desde dezembro de 2022 no Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado decretou situação de emergência ambiental. O decreto foi assinado pelo governador Eduardo Riedel na manhã desta terça-feira, 9, durante o 1° Workshop Presencial de Prevenção aos Incêndios Florestais em 2024.
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O objetivo do decreto assinado é propor ações para proteger os biomas do Estado, incluindo Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, que estão suscetíveis a incêndios florestais devido a seca intensa, altas de calor e falta de chuvas no Estado.
No evento promovido pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e o Comitê do Fogo (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), Eduardo Riedel informou que serão investidos R$ 25 milhões em recursos para atuação preventiva.
"Temos R$ 25 milhões em recursos para atuação preventiva, pronto para ser usado e evitar que a gente tenha milhões de hectares queimados. Estamos nos preparando para minimizar caso ocorra algum problema", disse o governador no Workshop de Prevenção aos Incêndios Florestais.
No evento, também foi lançada uma campanha anual de prevenção e combate a incêndios florestais pelo secretário-executivo de Comunicação, Frederico Fukagawa Hozano de Souza.
A iniciativa anunciada tem como objetivo principal conscientizar e engajar a comunidade na preservação dos biomas de Mato Grosso do Sul, destacando a importância da prevenção e da ação coordenada para proteger o meio ambiente. "Desenvolvemos um plano de comunicação para auxiliar no trabalho de combate e prevenção aos incêndios florestais", informou Frederico Fukagawa.
No evento também estiveram presentes os secretários Jaime Verruck (Semadesc) e Antonio Carlos Videira (Sejusp), além do coronel Frederico Reis Pouso Salas, comandante do Corpo de Bombeiros. Marcelo Bertoni, presidente da Famasul, Bruno Cambraia do ICMBio, e especialistas nacionais e estaduais da área de proteção ambiental, previsão do tempo e clima também participaram.
Em uma fala, Verruck informou que embora o decreto tenha como propósito inicial preservar o Pantanal e os biomas, o objetivo principal do decreto é que ele se estenda a todo o Estado. "Estamos propondo a queima prescrita, que é uma inversão da lógica, com o Estado identificando locais com acúmulo de biomassa. É uma inovação do ponto de vista de combate a incêndio", completou Verruck.