O primeiro ministro canadense, Justin Trudeau, se manifestou na noite desta quinta-feira, 22, a favor da proposta do presidente francês, Emmanuel Macron, de discutir medidas emergenciais para a Amazônia. Com o posicionamento, Trudeau também fez coro ao apoio oferecido pelo presidente da Colômbia, Ivan Duque, diante do crescimento de queimadas e desmatamento na região.
I couldn't agree more, @EmmanuelMacron . We did lots of work to protect the environment at the #G7 last year in Charlevoix, & we need to continue this weekend. We need to #ActForTheAmazon & act for our planet — our kids & grandkids are counting on us. https://t.co/KwaR8Eevq5
— Justin Trudeau (@JustinTrudeau) August 23, 2019
Pelo Twitter, Trudeau disse que não poderia concordar mais com o que declarou Macron, ao propor que o G7 discuta medidas emergenciais para a Floresta Amazônica no encontro que ocorrerá nesta semana. "Precisamos agir pela Amazônia e agir para pelo nosso planeta - nossos filhos e netos estão contando conosco", escreveu Trudeau.
Mais cedo, o presidente colombiano, Ivan Duque, afirmou que a "tragédia ambiental na Amazônia não tem fronteiras e deve chamar a atenção de todos". "O governo oferece aos países irmãos apoio para trabalhar conjuntamente com um propósito que urge: proteger o pulmão do mundo".
#Bogotá La tragedia ambiental en el Amazonas no tiene fronteras y debe llamar la atención de todos. Desde el Gobierno Nacional ofrecemos a los países hermanos nuestro apoyo para trabajar conjuntamente en un propósito que nos urge: proteger el pulmón del mundo.
— Iván Duque (@IvanDuque) August 22, 2019
Villas Boas
O ex-comante do Exército brasileiro, general Eduardo Villas Boas, por sua vez, diz enxergar os posicionamentos dos líderes internacionais como uma ameaça à soberania nacional, com risco de emprego do poder militar.
"A questão ultrapassa os limites do aceitável na dinâmica das relações internacionais. É hora do Brasil e dos brasileiros se posicionarem firmemente diante dessas ameaças, pois é o nosso futuro, como nação, que está em jogo."
Villas Boas também afirmou ser necessária a união em torno de quem tem "procurado trazer luz e verdade" a essas questões, e citou, entre outros, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Com uma clareza dificilmente vista, estamos assistindo a mais um país europeu, dessa vez a França, por intermédio do seu presidente Macron, realizar ataques diretos à soberania brasileira, que inclui, objetivamente, ameaças de emprego do poder militar.
— General Villas Boas (@Gen_VillasBoas) August 23, 2019
Também via Twiter, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, diz ver uma "campanha internacional injusta". "Por que o Brasil está sendo alvo de uma campanha internacional tão feroz e injusta no tema ambiental? Simples. Porque o governo do PR Bolsonaro está reerguendo o Brasil." Para ele, a crise ambiental é "a última arma que resta no arsenal de mentiras da esquerda".
1/Por que o Brasil está sendo alvo de uma campanha internacional tão feroz e injusta no tema ambiental? Simples. Porque o governo do PR Bolsonaro está reerguendo o Brasil. A "crise ambiental" parece ser a última arma q resta no arsenal de mentiras da esquerda p/ abafar esse fato.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) August 23, 2019
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