COP-27 começa com discurso de emergência climática: 'Quantos alertas os líderes ainda precisam?'

Tônica da abertura também foi de celebração de avanços graças à reunião anterior, a COP-26

6 nov 2022 - 07h52
(atualizado às 08h15)
Paisagem alagada na Nigéria: África Subsaariana é desproporcionalmente afetada pelas mudanças climáticas
Paisagem alagada na Nigéria: África Subsaariana é desproporcionalmente afetada pelas mudanças climáticas
Foto: DW / Deutsche Welle

A Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27) começou neste domingo, 6, no Egito, com um discurso que chamou atenção para a emergência climática. A tônica foi de celebração das conquistas da última reunião, a COP-26, em Glasgow, na Escócia, mas de entendimento que o desafio segue em nossa frente e que ainda não estamos no caminho para manter o aquecimento global em 1,5°C acima do nível pré-industrial. "Quantos alertas os líderes ainda precisam?" foi a tônica do discurso de abertura.

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Conforme mostrou o Estadão, espera-se que a COP-27 seja a COP da justiça climática e da implementação dos acordos: a hora de trocar a retórica pela ação. No entanto, apontam especialistas, deve ser uma conferência marcada pelas consequências da Guerra na Ucrânia e pela trava no financiamento para a adaptação e a mitigação do aquecimento global nos países em desenvolvimento.

A Guerra na Ucrânia e suas consequências, como a crise energética na Europa e o avanço da insegurança alimentar e inflação, marcaram o discurso de abertura. Nas falas, autoridades reconheceram que o conflito agravou vulnerabilidades climáticas existentes e os efeitos da pandemia.

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