O mês passado foi o agosto mais quente já registrado em 174 anos, segundo Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA). O mês também foi recorde para a maior temperatura da superfície do mar (+1,85°F ou +1,03°C) já registrada pela agência em quase 200 anos.
De acordo com o com os cientistas, há uma probabilidade de 95% de agosto de 2023 estar entre os dois anos mais quentes já registrados na Terra.
O que diz a NOAA?
- Segundo os cientistas, o mês de agosto foi 1,25°C (ou 2,25 graus Fahrenheit) mais quente do que a média identificada global do século 20.
- Os recordes de temperatura estão relacionados com as emissões de gases de efeito estufa - Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6) e duas famílias de gases, Hidrofluorcarbono (HFC) e Perfluorcarbono (PFC).
- Os especialistas avaliam que essa é terceira maior anomalia de temperatura mensal de qualquer mês já registrado pela agência. “O mês passado não foi apenas o mês de agosto mais quente já registrado, mas também foi o 45º agosto consecutivo do mundo e o 534º mês consecutivo com temperaturas acima da média do século XX. As ondas de calor marinhas globais e o crescente El Niño estão a provocar um aquecimento adicional este ano, mas enquanto as emissões continuarem a impulsionar uma marcha constante de aquecimento de fundo, esperamos que novos recordes sejam quebrados nos próximos anos", explicou a Dr. Sarah Kapnick, cientista-chefe da NOAA.
- Ásia, África, América do Norte e América do Sul tiveram o mês de agosto mais quente já registrado. As temperaturas recordes cobriram quase 13% da superfície mundial em agosto, o que foi a maior percentagem de agosto desde o início dos registos em 1951.
- Já a Antártica teve o quarto mês consecutivo com a menor extensão de gelo marinho já registrada.