'Veranico': Brasil terá dias mais quentes em pleno inverno; entenda o fenômeno

Mesmo que as tardes sejam quentes, metereologista alerta que noites e madrugadas continuaram geladas

18 jul 2024 - 09h34
(atualizado às 09h45)
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Foto: Divulgação Pedro Kirilos Riotur / Flipar

Após a onda de frio que pegou o início de julho de 2024, a previsão é que o Brasil tenha um período 'veranico', fenômeno meteorológico caracterizado pela estiagem, acompanhado de calor intenso e baixa umidade. A partir desta quinta-feira, 18, uma massa de ar quente deve se estabelecer na região central do País, o que gerará mudanças na temperatura no Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Norte.

Esse fenômeno -- segundo Guilherme Borges, meteorologista do Climatempo -- agirá como um bloqueio atmosférico, intensificando a circulação do ar de cima para baixo. Esse movimento vai favorecer o aumento das temperaturas e impedir a formação de grandes nuvens de chuva, além de evitar novas frentes frias.

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Mesmo que as tardes sejam quentes, o meteorologista alerta que as noites e madrugadas continuaram geladas devido à menor incidência de radiação solar e o período mais curto de horas de sol, condições típicas que caracterização o inverno.

As temperaturas devem começar a subir nesta quinta-feira, 18 de julho, e se manter assim até quinta-feira da próxima semana, 25 de julho. As áreas mais afetadas pelo fenômeno devem registros 5ºC a 7ºC acima da média. São elas, oeste de Mato Grosso do Sul, oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e oeste e norte do Rio Grande do Sul. Também será afetada boa parte dos três Estados do Sul, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Rondônia. Nessas áreas, as temperaturas devem atingir cerca de 3ºC acima da média nesses dias.

Antes mesmo do 'veranico' chegar, na quarta-feira, 17, o tempo seco já se apresentava seco no Brasil. Com destaque para o norte de Mato Grosso, sul do Pará e centro e sul do Tocantins, com umidade relativa do ar entre 12% e 20%. Goiás, Distrito Federal, interior de São Paulo e metade norte de Mato Grosso do Sul tiveram índices entre 21% e 30%. (*Com informações do Globo Rural)

Fonte: Redação Terra
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