Peixe-vampiro é descoberto na África; conheça a espécie
Um curioso peixe foi descoberto recentemente por biólogos nas grutas da Somália. Essa espécie foi apelidada de ‘peixe-vampiro’. A informação é da agência de notícias russa Sputnik.
Foto: Reprodução JB foto Luca Scapoli
A descoberta deste peixe foi feita por pesquisadores que trabalham no Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, que tem sede na Alemanha
Foto: Facebook CGTN Africa
Segundo estudo publicado pela revista científica ‘Current Biology’, ao examinar a espécie nomeada como ‘Phreatichthys andruzzii’, os estudiosos identificaram um comportamento inusitado: o animal morre ao ser exposto à luz do sol.
Foto: Andrea Margutti, University of Ferrara Itália
Daí o apelido de peixe-vampiro, já que, na lenda sobrenatural, os vampiros não suportam a luz. Só saem à noite.
Foto: Reprodução do site Savinarte
Inclusive, as ovas que foram expostas à luz em testes nos aquários resultaram em peixes que morreram rapidamente.
Foto: Hectonichus - Wikimédia Commons
Além da aversão à luz, os vampiros se caracterizam por sugar o sangue das vítimas. E também por este motivo (entre outros), alguns animais levam a alcunha de vampiro. Veja casos curiosos:
Foto: Imagem de Sabine Kroschel por Pixabay
O Tentilhão Vampiro é um pássaro que habita as Ilhas Wolf, no arquipélago de Galápagos, no Oceano Pacífico. O animal se diferencia dos outros pássaros pela sua alimentação. Ele gosta de sangue.
Foto: Reprodução do Twitter @AsombroVerde
Ele ataca suas presas, inclusive pássaros maiores, ao saltar em suas costas, abrindo um buraco com o bico para beber o sangue. Incrivelmente, os animais atacados não esboçam reação. De acordo com cientistas, a teoria é que eles acreditam que o tentilhão esteja somente em busca de piolhos.
Foto: Reprodução/Canal no Youtube Greg's Galapagos
Alimentar-se de sangue possibilita ao animal vampiro não sofrer nos meses mais secos do ano. Além disso, por serem os pássaros dominantes na ilha, é comum vê-los enfileirados para atacar uma vítima
Foto: Reprodução do Twitter @AsombroVerde
O ‘Inseto Assassino’ é uma espécie de percevejo que vive em florestas tropicais. Sua alimentação é bem variada: abelhas, aranhas, formigas.
Foto: Reprodução do Twitter @ElfaDosInsetos
Natural da Malásia, o inseto assassino injeta na presa enzimas capazes de dissolver os seus tecidos. Com isso, ele suga esse caldo. O inseto também é capaz de carregar várias presas ao mesmo tempo.
Foto: Orionmystery - Wikimédia Commons
O Sapo Vampiro Voador vive nas florestas do Vietnã, um dos locais mais úmidos do mundo. Em 2010, a bióloga Jodi Rowley descobriu a espécie e se surpreendeu ao examinar o girino e ver que ele tinha dentes semelhantes aos de vampiros.
Foto: Reprodução Twitter @jodirowley
No entanto, em vez de beber sangue, ele se alimenta dos ovos colocados pela sua própria mãe nos buracos das árvores. Ou seja, impede o nascimento dos 'irmãos'.
Foto: Divulgação
A Aranha Saltadora do Quênia é fanática por sangue humano, mas não possui presas para conseguir sugá-lo diretamente da pele das pessoas. Assim, são consideradas vampiras 'indiretas' porque se alimentam de mosquitos que atacam humanos.
Foto: Kevincollins123 - Wikimédia Commons
O piolho comedor de língua é uma espécie de parasita marinho que se aloja nos peixes, através de suas guelras, pois tem como alvo sua língua para depois consumir o seu sangue.
Foto: Marco Vinci - Wikimédia Commons
As Calyptra são mariposas encontradas na Sibéria e possuem uma língua repleta de espinhos. Elas bebem sangue de vertebrados e até mesmo de humanos. Algumas espécies que residem na Ásia têm como alvo animais ainda maiores como, por exemplo, os elefantes.
Foto: Dumi - Wikimedia Commons
A bactéria Micavibrio aeruginosavorus recebe a alcunha de menor vampiro do mundo, mas é um título positivo. Isso porque ela se alimenta de outras bactérias.
Foto: Reprodução da The University of Medicine and Dentistry of New Jersey
Sua presa favorita é a Pseudonoma aeruginosa, responsável por infecções pulmonares em pacientes com fibrose cística, doença que causa transtorno hereditário com risco de vida por danificar os pulmões e o sistema digestivo. Por isso, cientistas batizaram esse pequeno vampiro de 'antibiótico vivo'.
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Foto: Reprodução JB foto Luca Scapoli