Para quem não viu: NASA planeja construir casas na Lua até 2040

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A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) anunciou um plano ambicioso. Estabelecer residências lunares para americanos até 2040, algo que poderá mudar o futuro da exploração espacial e da residência humana além da Terra.

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Para transformar esse avanço na ciência e engenharia, a NASA está explorando maneiras inovadoras de usar o regolito lunar, uma camada de poeira, solo e rocha fragmentada que cobre a superfície da Lua.

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Essa abordagem envolve técnicas de impressão 3D de ponta e sistemas robóticos. O objetivo é construir habitats capazes de suportar os desafios ambientais extremos da Lua, como temperaturas flutuantes entre -173°C e 127°C, impactos de micrometeoritos e radiação cósmica.

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O foco é na ausência de um foguete de carga pesada, uma lacuna na capacidade desde a descontinuação do Saturno V. O plano progressivo da NASA busca estabelecer uma presença sustentável na Lua até meados da década de 2020, começando com a infraestrutura e habitats fundamentais.

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Financiada pela NASA desde 2020, a ICON, empresa de tecnologia da construção sediada em Austin, Texas, está desenvolvendo um sistema de construção espacial, pronto para revolucionar a forma como construímos no espaço.

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Por outro lado, existem riscos pela radiação cósmica, as complexidades da vida em microgravidade e a viabilidade econômica de manter presença humana em corpos celestes são barreiras formidáveis.

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Diante dos desafios, o magnata da tecnologia Elon Musk e sua empresa SpaceX estão introduzindo o conceito de turismo espacial. A SpaceX planeja enviar civis para a órbita da Terra, a Estação Espacial Internacional (ISS) e eventualmente para a Lua e Marte.

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Ela desenvolve a Starship, visando tornar os voos espaciais mais econômicos e reutilizáveis. Dessa forma, a empresa já fez o envio de astronautas para a ISS em colaboração com a NASA e o lançamento do Inspiration4, a primeira missão espacial com uma tripulação totalmente civil.

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Por fim, o projeto dearMoon é uma missão única que pretende levar artistas e criativos em uma jornada lunar. Embora datas e custos específicos permaneçam flexíveis, o espaço não é mais domínio exclusivo de astronautas.

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Recentemente, cientistas descobriram um novo “reservatório” de água na superfície da Lua. O anúncio foi em março, o FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.

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Foram coletadas amostras de solo com pequenas contas com “quantidades substanciais” de água

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A coleta foi feita pela sonda lunar chinesa Chang’e 5.

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A água estava incrustada em pequenas esferas de vidro formadas em meio à "sujeira lunar" provocada por impactos de meteoritos.

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A descoberta foi publicada pela revista Nature Geoscience, especializada em Ciência.

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O cientista Hejiu Hui, que participou do estudo, disse que, como existem bilhões, senão trilhões, dessas esferas formadas por causa dos impactos, isso pode representar um volume significativo de água.

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Hejiu Hui é pesquisador da Universidade de Nanjing, uma das instituições de ensino mais prestigiadas da China.

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Fundada em 1902, a Universidade Nanjing é formada por 21 escolas com 59 departamentos e recebe aproximadamente 43.000 estudantes.

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Nanjing (ou Nanquim) é a segunda maior cidade do Leste da China. É capital da província de Jiangsu. Ocupa 6 587 km² e tem cerca de 9,5 milhões de habitantes.

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O estudo aponta que, em futuras missões dos robôs, a água poderá ser extraída por meio do aquecimento das esferas.

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Acredita-se que um calor moderado de cerca de 100 °C seria suficiente para extrair a água dessas esferas.

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O líquido poderia servir não só para futuras tripulações como também para ser usado em combustíveis dos foguetes.

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Pesquisas anteriores já tinham identificado água em esferas de vidro formadas pela atividade vulcânica lunar.

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Amostras foram trazidas para a Terra pelos astronautas que estiveram na Lua há mais de meio século na Missão Apollo.

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A Nasa, agência espacial norte-americana, informou que também pretende organizar uma nova missão espacial lunar.

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A NASA quer enviar astronautas de volta à Lua até o fim de 2025.

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Ainda há muitos mistérios no satélite da Terra, que tanto inspira e instiga.

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