Como galinhas e baratas sobrevivem dias sem a cabeça
Alguns animais vivem dias decapitados
Foto: Reprodução/Dailymotion
O que diz a ciência
A ciência explica que a sobrevivência de galinhas e baratas após a decapitação está relacionada à natureza descentralizada de seus sistemas nervosos e à capacidade de manter reflexos e funções por um período curto sem o cérebro.
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Cérebro descentralizado
Em muitos insetos, o sistema nervoso não é centralizado no cérebro. Eles têm uma coleção de gânglios nervosos ao longo de seus corpos. Isso permite que funções específicas, como a respiração e os movimentos das patas, continuem mesmo após a remoção da cabeça.
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Reflexos neurais
Muitas funções motoras são controladas por reflexos neurais que não desativam sem o cérebro. Por exemplo, se você tocar na pata de uma barata decapitada, ela poderá movê-la. Isso ocorre porque os gânglios nervosos na pata ainda são capazes de gerar respostas automáticas.
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Respiração
A respiração de baratas e galinhas é frequentemente controlada por aberturas chamadas espiráculos, localizadas ao longo de seus corpos. Esses orifícios podem permitir a entrada de oxigênio mesmo na ausência do cérebro, mantendo a respiração passiva.
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Reserva de energia
Ambos os animais possuem uma certa quantidade de energia armazenada em seus corpos na forma de glicogênio e outras substâncias. Isso pode manter as funções exigidas por um curto período de tempo após uma decapitação.
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Fome e desidratação
A falta de alimentação e água é eventualmente o que leva à morte após uma decapitação. A ausência da cabeça impede o consumo de alimentos e água, e as reservas de energia acabam se esgotando.
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Fatores individuais
A sobrevivência após a decapitação pode variar entre indivíduos e depende de fatores como idade, saúde e condição geral do animal.
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