Orelhudo e de cauda nua: espécie de tatu enigmática é vista no Pantanal

Saiba mais sobre o tatu-de-rabo-mole-grande

Foto: ICAS / Projeto tatu-canastra

Raridade no Pantanal

Pouco conhecida pela ciência e de raro avistamento, a maior espécie de tatu do gênero Cabassous foi registrada pela primeira vez no Pantanal. (01/10)

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Outros locais

Trata-se do tatu-de-rabo-mole-grande (Cabassous tatouay), que até então tinha ocorrência confirmada na Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Pampa, entre estados do leste e sul do Brasil. (02/10)

Foto: ICAS / Projeto tatu-canastra

Especialistas confirmam

A aparição inédita consta em um artigo publicado por especialistas da União Internacional de Conservação da Natureza. O biólogo Mateus Yan de Oliveira explica a importância do registro. (03/10)

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Registros

O estudo registrou o animal em vida livre entre 2013 e 2021, na região do _ que compreende partes do Cerrado e Pantanal. No total, foram 12 registros do tatu-de-rabo-mole-grande na área. (04/10)

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Tatu-de-rabo-mole-grande

Este tatu é o maior do gênero, e é caracterizado pela ausência de escamas na cauda. Além disso, ele tem orelhas maiores e pode chegar a pesar até cinco quilos. (05/10)

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Hábitos

O tatu-de-rabo-mole-grande se alimenta apenas de insetos, como formigas e cupins. O animal é predominantemente noturno, mas passa a maior parte do tempo debaixo da terra. (06/10)

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No subsolo

"A gente não sabe exatamente quanto tempo essa espécie passa abaixo do solo, porque é uma espécie pouco estudada", diz o biólogo. Isso contribui para que a espécie seja ainda mais enigmática. (07/10)

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Carece de estudos

"A descoberta no Pantanal é importante justamente porque a gente consegue contribuir com o conhecimento dessa espécie. (...) É uma espécie que carece de estudos", diz Mateus Oliveira. (08/10)

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Dados desconhecidos

O biólogo explica ainda que há dados conflitantes sobre a ocorrência deste tatu no local. Com as evidências, fica mais fácil desenvolver pesquisas e conservar a espécie. (09/10)

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