Entenda a origem
As pimentas do tipo chilli, como a pimenta malagueta, são frutos de diversas espécies de plantas do gênero Capsicum. São plantas herbáceas da família Solanaceae, à qual pertencem também o tomate e a batata.
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Capsaicina
A maioria das pimentas arde porque contém uma substância chamada capsaicina, que fica acumulada na placenta do fruto e nas sementes, segundo informação da Fundação Oswaldo Cruz.
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O "perigo" está nas sementes
Essa placenta é um tecido esbranquiçado em que ficam grudadas às sementes de determinadas pimentas. Quando causamos algum dano à placenta, como cortá-la durante o preparo do alimento, ocorre a liberação da capsaicina.
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Como agem no corpo
Essa substância tem a capacidade de ativar as células do sistema nervoso que percebem sensações de “perigo” para o organismo, como picadas, pancadas e fogo.
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Sensação chega ao cérebro
Quando a capsaicina interage com um neurônio receptor, toda a célula se modifica e envia essa informação ao nosso cérebro, o que faz com que sintamos ardor.
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Neurônios sensoriais
"É como se a capsaicina da pimenta fosse um plugue e o neurônio que percebe a dor tivesse uma tomada certinha para ela, o receptor. Essas células do sistema nervoso são chamadas neurônios sensoriais", explica a Fiocruz em um artigo.
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O poder da capsaicina
A capsaicina não apresenta odor nem sabor, mas sua função vai além de apenas provocar ardência. Estudos científicos descobriram que ela age como descongestionante, antioxidante, expectorante, melhorar a digestão dos alimentos, previne câncer de estômago, entre outras propriedades.
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Todas as pimentas ardem?
Não, nem todas as espécies ardem. O pimentão verde, por exemplo, é o fruto não maduro da espécie Capsicum anuum. Ela não produz capsaicina, por isso não arde. O pimentão vermelho e o amarelo são outros tipos da mesma espécie.
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