Por que plano de hacker contra a urna não daria certo?
Delgatti Neto não burlaria sistema do TSE
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Urna no alvo
Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da Vaza Jato, relatou à CPI do 8 de Janeiro um plano da campanha de Bolsonaro para fraudar a urna eletrônica.
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Entenda
Segundo ele, com uma urna arranjada por aliados do ex-presidente, ele deveria instalar um aplicativo que mostrasse um voto sendo adulterado pela máquina.
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Urna hackeada?
Assim, o número digitado no teclado sofreria uma mudança e a urna mostraria outros dígitos computados. Um vídeo dessa cena poderia comover eleitores e despertar desconfiança no aparelho às vésperas das eleições presidenciais.
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Plano tem falhas
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, especialistas acreditam que o plano, mesmo que funcionasse, teria falhas. Isso porque, em essência, o hacker estaria criando um código novo para rodar na urna, e não alterando o do TSE.
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Resumindo
Em termos simples, é como se Delgatti criasse um aplicativo novo (software) para rodar em uma máquina (hardware), coisa corriqueira no mundo tech.
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Não muda sistema
Para afetar de fato as eleições, ele teria que adulterar o software usado pelo TSE sem que nenhuma das instâncias verificadores percebesse, o que é algo diferente — e improvável.
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Causando comoção
O plano teria, portanto, valor simbólico. A cena de uma única urna rodando uma aplicação fraudulenta causaria a impressão equivocada de que todo o sistema de registro e verificação do TSE poderia estar afetado.
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Etapas de checagem
O código-fonte das urnas eletrônicas passa por auditorias e inspeções por entidades como OAB, Polícia Federal e partidos políticos, além de ser submetido ao Teste Público de Segurança (TPS) e inspeção de universidades parceiras.
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Antes de ir...
Você sabia que a urna eletrônica foi criada com a ajuda da aeronáutica?
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