Dinossauros mais antigos do mundo viveram no Brasil!

O Guinness Book, famoso Livro dos Recordes, atestou: os dinossauros mais antigos do mundo viveram no território onde hoje fica o Brasil. Mais especificamente no Rio Grande do Sul.

Foto: Divulgação

Estudos apontam que rochas e cristais de zircão contendo fósseis desses dinossauros datam de 233,2 milhões de anos atrás.

Foto: Divulgação Rafael Favero e Victor Feijó/Prefeitura de Santa Maria

Esse período é chamado pelos cientistas de Triássico: uma era geológica que se estende de 252 milhões até 201 milhões de anos atrás. É o primeiro período da era Mesozoica e fica entre o Permiano e Jurássico.

Foto: reprodução facebook Dino Tchê

Tanto o início como o fim do período Triássico são marcados por eventos de extinção em massa.

Foto: reprodução facebook Dino Tchê

O achado foi no Sítio Paleontológico de Santa Maria, um dos mais importantes no Brasil. A Pelontologia é a Ciência que estuda o passado da Terra, analisando os fósseis encontrados pelo mundo.

Foto: Sergio Kaminski wikimedia commons

A solicitação de inclusão no Livro dos Recordes partiu de um grupo de paleontólogos denominado DinOrigin, que realiza pesquisas na região desde 1998. Após análise do caso, a direção do Guinness confirmou que a menção era pertinente.

Foto: Domínio Público

Um dos fósseis era de um Saturnalia Tupiniquim, espécie herbívora. O outro era de um Burioleste, carnívoro, com dentes serrilhados (foto)

Foto: Domínio Público

O certificado do Guinness reforça o Sul do país como um dos principais focos de atenção na pesquisa dos fósseis. O Brasil disputa com Argentina e Madagascar o protagonismo no ramo.

Foto: Divulgação João Alves/Prefeitura de Santa Maria

A discussão sobre o berço dos dinossauros se deu a partir da descoberta do fóssil do Estauricossauro (na ilustração, dominando a presa), em 1936, em Santa Maria, um dos mais primitivos da espécie. O exemplar encontrado era de 230 milhões de anos.

Foto: Domínio público

Antes disso, desde 1901 a cidade de Santa Maria já vinha sendo palco de pesquisas paleontológicas, mas em menor dimensão, principalmente no entorno do Morro do Cerrito.

Foto: Clube Trekking Santa Maria - wikimedia commons

A Formação Santa Maria é uma área geológica com extensão de 250 km que engloba 21 municípios, desde Venâncio Aires até Mata, onde árvores viraram pedra (foto).

Foto: Clube Trekking Santa Maria - wikimedia commons

As árvores petrificadas, fossilizadas, do Jardim Paleobotânico da cidade de Mata, são tombadas pelo Patrimônio Histórico do Rio Grande do Sul.

Foto: reprodução facebook Dino Tchê

Prefeitos dos municípios da região receberam o certificado do Guinness.

Foto: Divulgação João Alves/Prefeitura de Santa Maria

A descoberta de fósseis no Rio Grande do Sul é reconhecida mundialmente. Sítios atraem visitantes e este tema tornou-se um forte atrativo para o turismo no estado.

Foto: Clube Trekking Santa Maria - wikimedia commons

O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS tem uma coleção de fósseis com mais de 8 mil espécimes, sendo 4 mil vertebrados, a maioria do Triássico.

Foto: Divulgação Museu PUC-RS

Grande parte do material é destinada a pesquisas de estudantes. Mas o público em geral pode visitar exemplares em exposição: réplicas e fósseis de vegetais e animais, como a preguiça-gigante (foto) e o prestossauro, grande predador do passado.

Foto: Divulgação Museu PUC-RS

Santa Maria tem um parque temático chamado Dino Tchê, onde as pessoas aprendem sobre os répteis primitivos e veem uma réplica em tamanho natural do Estauricossauro.

Foto: reprodução facebook Parque Dino Tchê

O espaço atrai o interesse de muitas crianças, que aprendem sobre os seres do passado remoto do planeta de forma lúdica e divertida.

Foto: reprodução facebook Dino Tchê

A mascote Dino Tchê foi criada por Jorge Ubiratã da Silva Lopes, o Byrata, em parceria com o economista e professor universitário Abdon Barretto Filho com o objetivo de utilizar a paleontologia como atrativo turístico e cultural.

Foto: reprodução facebook Dino Tchê

Para adultos ou crianças, uma viagem curiosa e intrigante a um passado tão distante que mal conseguimos mensurar. E as pesquisas continuam. Em breve, quem sabe, tem mais novidade por aí!

Foto: reprodução facebook Dino Tchê

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Foto: Divulgação