8 séries confusas para quebrar a cabeça

Será que você é capaz de entender o que elas estão querendo dizer?

Foto: Redação Entre Telas

Lost

A série criada por J.J. Abrams e produzida por Damon Lindelof e Carlton Cuse foi um fenômeno que inspirou muitas outras que viriam a seguir. A premissa brilhante da queda do avião deu aos episódios muito tempo para preencher, e o resultado foi uma trama cada vez mais complicada e ramificada que deu margem a muitas teorias mirabolantes. Ao longo de seis temporadas, a trama dos sobreviventes foi preenchida por mistérios muitas vezes indecifráveis, mas sempre deliciosos. Ainda assim, o resultado foi um final tão confuso que deixou boa parte dos fãs decepcionados, mas nem isso apaga a experiência única que é ver Lost pela primeira vez.

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Dark

Que atire a primeira pedra quem não precisou de anotações para lembrar quem é quem na série alemã da Netflix. Com linhas temporais diferentes (inicialmente são três, mas o número logo aumenta ao longo das temporadas) e personagens no passado, presente e futuro, muitas vezes entender quem eram aquelas pessoas beirava o impossível. Mas acredite: quem aceitou o desafio e permaneceu até o fim desvendando os mistérios que começam com o desaparecimento de duas crianças viu que o esforço foi recompensado com uma história emocionante sobre amor, família e filosofia.

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Twin Peaks

Mãe de todas as séries confusas da televisão, Twin Peaks começa quando um agente do FBI, Dale Cooper, vai até uma cidade pequena e estranha para investigar o assassinato da jovem Laura Palmer. Tudo a partir daí se transforma em uma experiência perturbadora e surrealista de David Lynch, e elementos do sobrenatural tornam-se corriqueiros e importantes para a história. Verdade seja dita: é difícil entender Twin Peaks vendo uma vez só, mas reassistir aos episódios, que estão entre os mais brilhantes da TV, não é esforço algum.

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Westworld

A série inspirada no filme homônimo de 1975 logo se distanciou da sua origem e optou por ousar em uma trama propositalmente confusa, com diversas linhas temporais e objetos misteriosos que escondiam pistas para a verdade por trás da história. Na interseção entre um passado reimaginado e um futuro próximo, o formato até funcionou durante algumas temporadas e entregou muito material para que os fãs tentassem decifrar o que estava acontecendo. No entanto, tudo foi ficando tão confuso e sem objetivos na 3ª temporada que até os fãs mais ávidos foram desistindo.

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The Leftovers

Provavelmente não tão confusa quanto as demais representantes da lista, The Leftovers foi criada para a TV por Damon Lindelof, uma das mentes criativas de Lost. A primeira temporada adapta um livro homônimo, mas a trama logo segue original nos dois anos seguintes. Tudo começa quando 2% da população mundial desaparece misteriosamente, e aqueles deixados para trás precisam lidar com as consequências emocionais disso. Menos presa ao mistério e mais agarrada à filosofia, The Leftovers é uma experiência única na TV, e quem viu Lost consegue perceber a evolução do discurso de Lindelof entre uma série e outra.

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The OA

A série conta a história de Prairie Johnson, uma mulher que reaparece misteriosamente após 7 anos desaparecida. Antes cega, ela agora é capaz de enxergar perfeitamente, e isso gera uma onda de teorias sobre seu paradeiro, possíveis milagres e até o perigo que ela pode representar. E essa premissa é apenas o início de uma história propositalmente confusa, com ritmo lento e respostas que vão sendo entregues aos poucos, mas de maneira satisfatória. Com duas temporadas, The OA tem até hoje fãs que torcem por um retorno, já que ela se tornou uma espécie de "série conforto" pela forma como explica os mistérios e não deixa frustrações no ar.

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Mr. Robot

A série que revelou o ator Rami Malek para o mundo acompanha um engenheiro de cibersegurança que atua como hacker nas horas vagas e acaba envolvido em um complô global para derrubar uma gigante financeira. No meio disso, sua saúde mental já precária vai piorando -- e o público deve descobrir o que é verdade e o que é alucinação nessa história alucinante.

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Fringe

Outra criação de J.J. Abrams, Fringe pega emprestado de Lost o gosto pelo mistério, e mistura com umas pitadas de Arquivo X. Na história, uma agente do FBI se une a um cientista e seu filho para investigar casos bizarros que caem no campo da ciência marginal. Daí em diante a trama mergulha no passado que os três compartilham, e mescla realidades paralelas com experimentos controversos e descobertas cada vez mais impossíveis, tudo isso sem cair no truque barato de se explicar demais.

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