Gárgulas: criaturas misteriosas e assustadoras!
Foto: Michael Reeve - wikimedia commons
Você sabe o que são gárgulas? São aquelas estátuas medonhas que ficam no topo de grandes catedrais, como as de Notre-Dame, em Paris, na França, já imortalizadas em filmes, livros e, mais recentemente, no imaginário popular.
Foto: Michael Reeve - wikimedia commons
Estas criaturas de pedra, que às vezes parecem estar prestes a se mover, são muito mais do que meros adornos: elas têm uma função prática e simbólica. Vamos, então, conhecer um pouco mais sobre e elas e alguns dos principais monumentos em que aparecem?
Foto: Alegna13/Wikimedia Commons
Originalmente, as gárgulas foram criadas como sistemas de drenagem para conduzir a água da chuva para longe das paredes das catedrais, evitando que a umidade danificasse a estrutura das igrejas.
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Porém, com seu formato dramático e assustador, essas estátuas também cumpriam um papel de proteção. Durante a Idade Média, acreditava-se que elas afastavam os maus espíritos e as forças do mal, o que fazia com que fossem vistas como guardiãs das construções sagradas.
Foto: MatthiasKabel/Wikimedia Commons
Sua aparência grotesca, quase sobrenatural, parecia inspirar medo, mas também um certo respeito - uma dualidade que apenas aumentava seu impacto visual e simbólico.
Foto: Youtube/JuMCassini
Nos dias de hoje, as gárgulas continuam a ser vistas como um elemento fascinante do patrimônio arquitetônico e artístico medieval, com muitas delas ainda no alto de catedrais e castelos ao redor do mundo, defendendo, ainda que silenciosamente, as estruturas.
Foto: Youtube/JuMCassini
No entanto, essas esculturas não devem ser confundidas com quimeras (foto), que também aparecem nas construções góticas, mas que têm uma anatomia completamente diferente, misturando elementos de vários animais, como leões, dragões e bodes.
Foto: Drybrain too/Wikimedia Commons
Assim, as gárgulas, com suas formas de monstros alados, se tornaram um símbolo duradouro da arquitetura medieval e da crença em forças sobrenaturais.
Foto: km2bp/Wikimedia Commons
A Catedral de Notre-Dame, localizada no coração de Paris, é, sem dúvida, um dos exemplos mais emblemáticos do uso de gárgulas na arquitetura gótica.
Foto: Imagem de Leif Linding por Pixabay
Construída entre os séculos XII e XIV, a catedral é famosa por suas impressionantes fachadas, arcos e vitrais, que fazem dela uma das maiores realizações da arquitetura medieval.
Foto: Imagem de user32212 por Pixabay
As gárgulas da Notre-Dame são, sem dúvida, as mais conhecidas do mundo, tendo sido imortalizadas na cultura popular, desde o romance clássico de Victor Hugo até os filmes e animações modernas.
Foto: Reprodução/ O Corcunda de Notre Dame
Essas figuras grotescas, dispostas ao longo das torres e do telhado da catedral, servem como elementos decorativos e funcionais, ajudando a desviar a água das pesadas chuvas que caem sobre a cidade.
Foto: Rodrigo Pereira da Silva/Wikimedia Commons
As gárgulas da Notre-Dame, com seus rostos ameaçadores e posturas rígidas, ainda são um dos maiores atrativos para turistas e admiradores da arquitetura gótica.
Foto: Rodrigo Pereira da Silva/Wikimedia Commons
Além disso, elas possuem um simbolismo profundo, sendo vistas como guardiãs contra o mal e protetoras da sagrada edificação.
Foto: Rodrigo Pereira da Silva/Wikimedia Commons
Embora muitas delas tenham sido restauradas após o incêndio devastador de 2019, as gárgulas permanecem um marco indiscutível da catedral, imortalizando a tradição gótica de fundir o utilitário com o místico.
Foto: Rodrigo Pereira/Wikimedia Commons
Além de Notre-Dame, várias outras catedrais e castelos ao redor do mundo abrigam gárgulas como parte de sua estrutura, cada um com características próprias, mas todos compartilhando a estética gótica e a função prática de proteger suas construções.
Foto: Alexandre Campolina Campola/Wikimedia Commons
A Catedral de Chartres (Chartres, França) é um dos maiores exemplos de arquitetura gótica francesa. Sua fachada é adornada com diversas gárgulas, dispostas nas altas torres. Elas são parte integrante do visual imponente dessa catedral, que também é famosa pelos seus vitrais deslumbrantes.
Foto: Txllxt TxllxT/Wikimedia Commons
A Catedral de Salisbury (Salisbury, Inglaterra) é conhecida por sua torre alta e esbelta, que domina a paisagem da cidade inglesa. As gárgulas dessa catedral adicionam um toque dramático à sua fachada, refletindo o estilo gótico tradicional.
Foto: Diego Delso, delso.photo, License CC BY-SA/Wikimedia Commons
Já a Catedral de Milão (Milão, Itália) é um dos maiores exemplos da arquitetura gótica na Itália e uma das catedrais mais impressionantes da Europa. As gárgulas, esculpidas com extrema habilidade, podem ser vistas nas torres da catedral.
Foto: Jakub Hałun - wikimedia commons
A Catedral de Sevilha (Sevilha, Espanha), a maior catedral gótica do mundo, também possui uma grande quantidade de gárgulas, que são vistas em vários pontos da sua estrutura.
Foto: antecessor (Mario Modesto Mata)/Wikimedia Commons
O Castelo de Edimburgo (Edimburgo, Escócia), uma das principais fortalezas medievais da Escócia, também apresenta algumas gárgulas, especialmente em sua arquitetura mais antiga.
Foto: Addshore/Wikimedia Commons
Já a Catedral de São Paulo (Londres, Inglaterra) é um exemplo notável de arquitetura barroca, mas também contém alguns elementos góticos, incluindo as gárgulas em suas torres. Essas figuras de pedra dão à catedral um toque dramático que contrasta com sua grandiosidade.
Foto: Bernard Gagnon/Wikimedia Commons
A presença de gárgulas nas catedrais e castelos medievais não é apenas uma característica arquitetônica, mas também uma manifestação de crenças antigas, onde a arte e a religião se entrelaçavam para formar monumentos de grande significado.
Foto: Palauenc05/Wikimedia Commons
De Notre-Dame a Edimburgo, de catedrais a fortalezas, as gárgulas continuam a simbolizar a força da arquitetura medieval e o mistério que envolve as grandes construções de pedra, protegendo e contando histórias através dos séculos.
Foto: Alexandre Campolina wikimedia commons
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Foto: Michael Reeve - wikimedia commons