Para Chico Buarque, 'música mais linda do mundo' é de Cole Porter; conheça o genial compositor
Em depoimento ao jornal “O Globo”, Silvia Buarque revelou que seu pai, o músico Chico Buarque, acha que “Ev’ry Time We Say Goodbye”, de Cole Porter, é “a música mais linda do mundo”.
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Morto no dia 15 de outubro de 1964, aos 73 anos, Cole Porter foi um cultuado compositor e musicista norte-americano. Conheça esse genial artista.
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“Ev’ry time we say goodbye” faz parte do rol de canções de Cole Porter que se tornaram clássicos do cancioneiro norte-americano.
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Ao lado de nomes como George Gershwin, Irving Berlin e Richard Rogers, Cole Porter está entre os mais consagrados compositores norte-americanos do século XX.
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Natural do estado de Indiana, no centro-oeste do país, Cole Porter se notabilizou pelo estilo sofisticado e original de suas criações musicais.
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A obra produzida pelo compositor, em música e letra, é vasta e foi gravada por vozes lendárias da canção americana, como Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Tony Bennett.
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Na chamada Era de Ouro da canção americana, Porter compôs temas para filmes de Hollywood e musicais da Broadway.
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Muitas foram as composições de Cole Porter que se tornaram clássicos. “Night and Day”, por exemplo, embalou Fred Astaire e Ginger Rogers no filme “A Alegre Divorciada” (1934) e tornou-se um standard do jazz.
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Na comédia musical “High Society” (1956), composições de Cole Porter marcam o ambiente nas atuações de Frank Sinatra, Bing Crosby e Gracy Kelly.
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O engenho musical de Cole Porter apareceu até em abertura de novela da Rede Globo. “Façamos (Vamos Amar)”, versão de Carlos Rennó, para “Let’s Do It (Let’s Fall in Love)”, fez sucesso como tema “Desejos de Mulher” (2002) nas vozes de Chico Buarque e Elza Soares.
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No filme “Meia-Noite em Paris” (2011), de Woody Allen, Cole Porter aparece na interpretação do ator belga Yves Heck na Paris dos anos 1920 cantando justamente “Let’s Do It (Let’s Fall in Love)”.
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Outro standard de Cole Porter, “You’re the Top”, ganhou versão em português com letra do poeta concretista Augusto de Campos na voz do baiano Tom Zé para o disco “Cole Porter e George Gershwin - Canções, Versões”, em 2000.
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Aos dez anos, Cole Porter já tocava piano e compôs sua primeira música, ‘The Bobolink Waltz”.
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Por vontade do avô materno, Porter cursou direito na Universidade de Yale, uma das mais renomadas dos Estados Unidos. Seu talento musical o levou a compor dois hinos do time de futebol americano da instituição: Bingo Eli Yale” e “Yale Bulldog Song”.
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Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1948), Porter mudou-se para Paris - época retratada em “Meia-Noite em Paris” -, onde conviveu com outros artistas famosos, como o cineasta Luis Buñuel, o escritor Ernest Hemingway e o pintor Salvador Dalí.
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Em 1919, o compositor casou-se com Linda Lee Thomas, uma mulher rica e divorciada natural de Louisville, em Kentucky. A união, entre idas e vindas, durou 34 anos.
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No fim dos anos 20, Cole Porter retornou para os Estados Unidos. Foi nessa época que conquistou a Broadway com espetáculo que contava na trilha sonora com “Let’s Do It (Let’s Fall in Love)”.
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Em 1937, Porter sofreu um acidente de cavalo que o deixou com sequelas no sistema nervoso. Nas últimas décadas de vida, precisou passar por uma série de cirurgias e chegou a ter a perna direita amputada.
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Mesmo com a saúde fragilizada, o artista seguiu ativo e teve um estrondoso sucesso com composições para a peça “Kiss me Mate”, versão musical de “A Megera Domada”, de William Shakespeare.
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Nos últimos anos de vida, Cole Porter manteve-se reculso. Ele morreu de doença renal em Santa Monica, na Califórnia, aos 73 anos.
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