'O Homem que Ri': 100 anos do filme que inspirou o Coringa

Um dos vilões mais populares da cultura pop, o Coringa surgiu nas HQs em 1940, mas sua relevância permanece até os dias de hoje, nos gibis, cinema e outras mídias. Veja a história da sua inspiração.

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O visual marcante do Coringa, com seu sorriso forçado, foi inspirado na caracterização do personagem Gwynplaine em "O Homem que Ri", interpretado por Conrad Veidt.

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O filme mudo de 1928, baseado no romance do escritor francês Victor Hugo, teve um impacto significativo na criação do icônico vilão da DC Comics.

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A história, que foi escrita pela primeira vez em 1869, fala sobre um garoto (Gwynplaine) que foi sequestrado por ordem do Rei por causa do crime de traição cometido por seu pai, Lorde Clancharlie

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Como punição pelo erro do pai, o rosto de Gwynplaine é deformado, deixando um sorriso permanente em sua face.

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Depois que seu pai morre, Gwynplaine é adotado por um dono de circo e se torna uma das atrações de um "show de horrores".

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Tanto Gwynplaine quanto o Coringa carregam temas de deformidade, alienação e rejeição pela sociedade.

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Gwynplaine é exposto como um monstro em feiras, sofre com a crueldade do mundo, enquanto o Coringa, fruto de uma vida traumática, busca subverter a ordem social por meio do caos e da violência.

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Outra inspiração direta é também no visual. Em "O Homem Que Ri", Gwynplaine tinha os cabelos penteados para trás, maquiagem em volta dos olhos e o rosto mais esbranquiçado por conta de uma base.

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O roteirista e co-criador do Coringa, Bill Finger, já assumiu em entrevistas que era um grande admirador do filme "O Homem que Ri".

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Uma semelhança mais sutil está no comportamento corporal dos dois personagens. Ambos aparecem muitas vezes curvados. Enquanto o Homem que Ri se curva por vergonha, o Coringa faz isso para mostrar uma certa "quebra de padrão", moral e social.

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A primeira aparição do Coringa aconteceu em 1940, na edição #1 da revista Batman.

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Inicialmente retratado como um criminoso sádico com um sorriso macabro e um humor distorcido, o personagem logo se tornou um arqui-inimigo do Homem-Morcego.

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Ao longo dos anos, diversas origens foram exploradas para o Coringa nos gibis. Uma das mais famosas foi apresentada em 1998, na HQ "A Piada Mortal", do escritor Alan Moore.

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Nela, um homem falido sofre um acidente em uma fábrica de produtos químicos, cai em um tanque de ácido, deformando seu rosto e levando-o à loucura.

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Com o tempo, o Coringa transcendeu a figura dos vilões sem muita profundidade, tornando-se um símbolo do caos e da anarquia.

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Sua inteligência, manipulação e capacidade de se reinventar o tornaram um dos maiores desafios para o Batman.

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Ao longo dos anos, o Coringa já ganhou diversas versões diferentes, seja em filmes, séries e animações, cada um trazendo sua própria visão para o personagem.

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Nos anos 1960, por exemplo, foi a primeira vez que o Coringa foi transposto para a mídia audiovisual, na série clássica do Batman. O ator Cesar Romero deu um tom mais cômico e caricato ao vilão.

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Em "Batman" (1989), foi a fez de Jack Nicholson dar vida ao personagem, que dessa vez foi representado de maneira mais "psicótica", o que acabou ditando o tom das próximas aparições nos cinemas.

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A performance de Ledger foi tão boa que lhe rendeu um Oscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante. O ator morreu precocemente em janeiro de 2008.

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Depois, em 2016, Jared Leto interpretou o personagem em "Esquadrão Suicida", trazendo uma versão mais moderna e controversa do Coringa.

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Phoenix também conquistou um Oscar de Melhor Ator pela atuação, comprovando a complexidade de se interpretar um dos maiores vilões de todos os tempos. E agora ele está no novo filme na pele do personagem, contracenando com Lady Gaga.

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