Renato Aragão completa 90 anos: curiosidades da vida e carreira do eterno 'Didi'
Um dos nomes mais famosos da história do humor na TV e no cinema brasileiros, Renato Aragão, o eterno Didi, completa 90 anos neste 13 de janeiro.
Foto: Instagram @renatoaragao
Nascido em 13/1/1935 em Sobral, no interior do Ceará, Renato Aragão liderou o humorístico “Os Trapalhões” entre as décadas de 1970 e 1990. Saiba mais sobre a vida e a carreira desse icônico artista.
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Antônio Renato Aragão (nome de batismo) é filho de um escritor e poeta. Ele chegou a se formar em Direito pela Universidade Federal do Ceará, em 1957, mas jamais exerceu a profissão.
Foto: Flickr Arquivo Nacional do Brasil
Em setembro de 1958, Renato Aragão sobreviveu a um acidente aéreo em Campina Grande, na Paraíba. O avião da extinta companhia Loide Aéreo Nacional, que tinha como destino Fortaleza, perdeu uma das asas ao chocar-se com um morro e caiu. Das 18 pessoas a bordo, 13 morreram. Entre os cinco sobreviventes estava o futuro humorista.
Foto: Reprodução/Instagram
Em 1964, o artista mudou-se para o Rio de Janeiro e acabou sendo contratado pela TV Tupi. Foi na extinta emissora que ele conheceu Dedé Santana, seu futuro e indissociável parceiro no universo do humor.
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Após atuar em programas humorísticos, ele criou na TV Excelsior o programa “Adoráveis Trapalhões”, antecessor de “Os Trapalhões”. No elenco, Renato Aragão teve ao seu lado Dedé, Ivon Cury, Ted Boy Marino e Wanderley Cardoso.
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O humorístico “Os Trapalhões” estreou em 1974, na TV Tupi, e transferiu-se três anos depois para a TV Globo, onde se tornaria um dos programas mais populares da emissora.
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O quarteto formado por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias tornou-se um fenômeno da televisão brasileira nas noites de domingo. Em 1988, a escola de samba Unidos do Cabuçu levou para a Marquês de Sapucaí enredo em homenagem ao grupo: "O Mundo Mágicos dos Trapalhões"
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O personagem Didi Mocó ficou conhecido não só por seus trejeitos circenses como pelos bordões, como “Ô, Psit!, "Ô, da poltrona! e "Cuma?”.
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O prestígio dos Trapalhões na TV estendeu-se ao cinema. A partir de 1977, o quarteto passou a protagonizar uma série de filmes com imenso sucesso de bilheteria no Brasil.
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Entre as produções mais bem sucedidas do grupo nas telonas estão “O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão” (1977), “Os Saltimbancos Trapalhões” (1981) e “Os Trapalhões na Guerra dos Planetas” (1981), todos com mais de 5 milhões de espectadores.
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Nos filmes, Didi e seus companheiros contracenaram com outras personalidades brasileiras. Uma delas foi Xuxa, que atuou em “O Mistério de Robin Hood” (1990) e “A Princesa Xuxa e os Trapalhões” (1989).
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Pelé, maior jogador da história do futebol, foi personagem de “Os Trapalhões e o Rei do Futebol” (1986).
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Nos primeiros anos da década de 90, o grupo despediu-se de dois de seus integrantes. Em 1990, Mauro Faccio Gonçalves, intérprete de Zacarias e sua risada inconfundível, morreu de complicações respiratórias. Quatro anos depois, Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, foi vítima de complicações de um transplante de coração.
Foto: Divulgação/TV Globo
Em 1998, Renato Aragão lançou um novo programa dominical na TV Globo, “A Turma do Didi”. A atração permaneceu no ar por 12 anos, até 2010.
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Em 1981, Renato Aragão casou-se com a empresária Lílian Taranto, união que dura até os dias atuais. Eles têm uma filha, Lívian Aragão, atriz de 25 anos.
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Além de Lívian, o humorista tem mais quatro filhos, todos frutos do casamento anterior de Renato Aragão com Marta Rangel: Paulo, Renato, Ricardo e Juliana.
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Em 1986, Renato Aragão tornou-se embaixador do “Criança Esperança”, promovido pela Globo em parceria com o Unicef. O humorista liderou o programa até 2019 e ficou bastante associado às ações pelos direitos das crianças no Brasil.
Foto: Reprodução TV Globo
Após deixar a televisão, Renato Aragão ficou mais recluso. Nos últimos anos, o artista passou a fazer postagens nas redes sociais para interagir com os fãs e demonstrar sua peculiar irreverência.
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No dia 12/1, domingo da véspera de seu aniversário de 90 anos, o artista participou de uma celebração com missa no Cristo Redentor. No monumento carioca Renato Aragão viveu um dos momentos mais marcantes de sua vida em 1991, quando escalou a estátua, subiu em seu braço e beijou o rosto do Cristo.
Foto: Reprodução Facebook UNICEF Brasil
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