Prazo final
A direção da TV Globo tem até o dia 5 de outubro para solicitar ao Ministério das Comunicações a renovação da concessão de suas 5 emissoras próprias (Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife). (01/08)
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Análise da papelada
Servidores sob o comando do ministro Fábio Faria, genro de Silvio Santos, vão analisar a documentação enviada pela Globo. “O processo tem que estar enxuto, estar legal. Não vai ter jeitinho para vocês”, avisou Jair Bolsonaro. (02/08)
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Corrida contra o tempo
Após receber o relatório com a indicação do Ministério para aprovar ou não a renovação da concessão, o presidente precisa tomar sua decisão antes do fim de seu mandato, em 31 de dezembro, ou então o decreto fica para a próxima Presidência. (03/08)
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Com a palavra, o Legislativo
O presidente da República não possui poder individual de fechar um canal de TV. Seja qual for a deliberação de Bolsonaro, precisa ser votada por deputados e senadores. A Constituição determina que são os parlamentares que dão a palavra final. (04/08)
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No ar
Ainda que o presidente e o Congresso se unissem pelo cancelamento da concessão da Globo, a emissora poderia continuar a transmitir. Bastaria conseguir uma liminar e recorrer a instâncias superiores da Justiça para pedir a revisão da decisão. (05/08)
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Poder de influência
A Globo tem forte lobby entre deputados e senadores. Hoje, a emissora conseguiria facilmente votos para renovar a concessão. A maioria dos políticos não quer sua imagem pública associada à guerra pessoal de Bolsonaro contra a TV da família Marinho em ano eleitoral. (06/08)
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E se aprovar?
No caso de a concessão ser renovada, a Globo ganhará mais 15 anos de licença de funcionamento, até outubro de 2037. No dia 26 de abril, o canal fundado por Roberto Marinho (1904-2003) completará 57 anos. (07/08)
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